Fora da TV há dez anos, desde o fim de Avenida Brasil (2012), a atriz Karol Lannes retorna ao ar na pele de Mary Lee, na série Não Foi Minha Culpa, nova produção nacional do Star+ que conta a história de mulheres vítimas do feminicídio.
A personagem é descrita como uma mulher gorda e bissexual, militante do "body positivity". Para sua surpresa e alegria, ela se torna influenciadora digital e começa a ser seguida por milhares de pessoas e, apesar de aparentemente bem resolvida, nunca teve um relacionamento amoroso sério, até conhecer Tereza, por quem fica perdidamente apaixonada.
Carol tem 34 anos e é formada em jornalismo. De espírito aventureiro, ela viaja para vários lugares do mundo para fazer suas matérias. Fala mais de uma língua, é inteligente, tem personalidade e sempre viu em sua mãe, Edna, um exemplo de mulher forte e independente.
Valéria é uma jovem atriz gaúcha, que namora Tales Hammer, também ator. Apesar da beleza e do talento, tem uma baixa autoestima e uma necessidade muito grande de se sentir amada. Por conta disso, acaba abrindo mão de tudo, inclusive de seus sonhos, pelo namorado. Totalmente isolada de família e amigos, Valéria não tem noção de si mesma quando se vê dependente de Tales de forma irreversível.
Vinda de uma família com boa condição financeira, Joana tem apenas 18 anos, é uma garota trans e extremamente romântica. Filha única de Estela e de João, não tem muito contato com o pai desde que ele se separou de sua mãe, com quem ela tem uma ótima relação. Seu processo de transição, que se iniciou no final da adolescência, foi tranquilo e ela aguarda ansiosamente por sua operação.
Raíssa é uma mulher negra de 33 anos e que, apesar de seu grande talento como cantora, ainda não conseguiu decolar na carreira. Sua grande chance surge quando Timothy Muller, um produtor musical, a convida para gravar um disco na Alemanha. Apesar de não querer deixar o filho, ela é convencida pela avó, Elvira, a não deixar essa oportunidade escapar. Raíssa então embarca rumo ao estrelato, em busca de uma grande chance para estourar e finalmente provar seu talento.
Nascida no Piauí e de origem humilde, aos 23 anos, Ingrid consegue trabalho em uma das maiores construtoras do país e decide se mudar para São Paulo. Na empresa, ela se empenha, querendo chamar a atenção dos chefes e se destacar como a competente profissional que é.
Rosa é uma senhora de 65 anos, negra, alegre e trabalhadora, que sempre enfrentou a vida de peito aberto. Mas tudo muda quando seu filho Anderson, caminhoneiro, se separa e volta para casa.
Maria do Carmo, 30 anos, é semianalfabeta e trabalha de faxineira para sustentar o filho pequeno. Quando fica viúva, seu cunhado Lindomar passa a morar com ela e passa a agredi-la verbalmente e fisicamente, sendo frequentemente espancada e obrigada a dar seu dinheiro a ele.
Ana Luisa é uma mulher negra, gorda, e muito inteligente. É uma ortopedista bem-sucedida, mas sofre de transtorno borderline e, com medo de ser abandonada, é capaz de fazer qualquer coisa para impedir o fim de seu relacionamento com Marcos.
Edmara, 50 anos, é casada com Antônio e sofre violência doméstica há anos. Evangélica, segue a risca os dogmas da igreja que frequenta assiduamente. Quando Antônio tem uma crise de ciúmes com um fiel da igreja e a espanca, ela decide sair de casa, mas acaba perdoando-o novamente após ele prometer à pastora que mudaria.
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