Atriz rejeitada pela Globo foi banida pelo Facebook por homofobia
Maria Vieira foi descartada pela Globo por ser antivacina
A atriz portuguesa Maria Vieira, que afirmou ter perdido um papel em na novela Travessia, da Globo, por apoiar Jair Bolsonaro , já foi banida do Facebook, por mais de um mês, após publicar textos e imagens que são contra as diretrizes da rede social.
"É assim que as redes sociais estão a agir nos dias que correm, cerceando a liberdade de expressão dos conservadores e dos utilizadores de direita, incentivando as denúncias por parte dos esquerdistas, dos marxistas e dos pró-globalistas", publicou após ter acesso ao seu perfil novamente.
Maria acusou que estava sendo censurada pelo Facebook, ou "FoiceBurka", como ela chama a rede social. Em abril deste ano, foi banida por 45 dias e segundo a atriz, trinta dias foram apenas sobre um post realizado no mesmo mês e os outros quinze dias foram referentes a uma publicação feita em 2019.
"Acusando gente como eu de publicar alegadas mensagens de ódio. E toda esta engrenagem antidemocrática, envolta em denúncias, mentiras vomitadas, é divulgada, protegida e apoiada pelos 'media' que fazem lavagens cerebrais junto das populações menos informadas, que ainda hoje continuam a acreditar na existência de uma doença que deu e que ainda continua a dar, de forma vergonhosa e iníqua na porcaria da televisão!", escreveu.
A atriz ainda afirmou que vai continuar sendo contra a comunidade LGBTQIA+: "De resto continuarei a lutar contra o socialismo, contra o marxismo, contra o globalismo, contra a corrupção, contra a ideologia de género, contra a narrativa LGBTMAISNÃOSEIOQUÊ, contra o aborto e contra a eutanásia".
"IRRA! JÁ NÃO HÁ PACIÊNCIA PARA TANTA LGBTAGEM!!!", publicou em seu perfil, que recebeu inúmeras respostas de apoio a atriz. Maria também já compartilhou fake news no Facebook: uma imagem de uma boneca Barbie transexual, com barba e mostrando o pênis da boneca. "A DEMÊNCIA E A PERVERSIDADE AVANÇAM A PASSOS LARGOS NA CONQUISTA DA INOCÊNCIA E DA FRAGILIDADE DAS CRIANÇAS!", escreveu.
Maria afirmou ser contra o feminismo, citando de exemplo o caso de Amber Heard e seu ex-marido, Johnny Depp: "Esse tipo de mulher ficou provado neste episódio que envolveu o actor Johnny Depp e que, graças a Deus, veio provar que em muitos casos são os homens que são ostracizados, ofendidos e agredidos pelas mulheres, acabando ainda assim condenados por crimes que não cometeram! EU SOU MULHER E DESPREZO O FEMINISMO!".
"Na minha qualidade de mulher, de pessoa pública e de Deputada Municipal pelo partido CHEGA evoco todas as mulheres desportistas para que se recusem a competir com atletas biologicamente masculinos e a todas nós, mulheres de verdade, para que lutemos com coragem e determinação contra a maldita Ideologia de Gênero", declarou em outra publicação em seu perfil.
Em outros posts, Maria declara apoio a Jair Bolsonaro, mesmo não morando no Brasil, além de apoiar governantes conservadores de outros países. Fez campanha, por exemplo, a Marine Le Pen, que concorreu contra Emmanuel Macron à presidência da França. A candidata defendida pela atriz é de extrema direita. "Marine Le Pen é uma mulher verdadeiramente conservadora", escreveu.
*Com a colaboração de Gabriela Ramos.