Gloria Perez critica Código Penal Brasileiro após caso do serial killer
Autora usa o caso do acusado de ter matado quatro pessoas da mesma família, em Ceilândia, para questionar as saídas temporárias de presos
A autora Gloria Perez usou as redes sociais para criticar as saídas temporárias previstas no Código Penal Brasileiro. Ela comentou a procura por Lázaro Barbosa de Sousa, acusado de ter matado quatro pessoas da mesma família em Ceilândia, Brasília, e suspeito de praticar crimes em série na região, para questionar a Justiça .
"Um batalhão de agentes policiais continua em campo, na caça ao serial killer. Lázaro já tinha uma ficha criminal de meter medo. E porque não estava preso? Estava preso sim, mas veio a saidinha da Páscoa. Lázaro foi liberado para festejar a Pascoa e está festejando, a seu modo: com chacinas, roubos, estupros, e a mobilização de mais de 200 agentes para prender de novo!", escreveu em uma rede social nesta quarta-feira (15).
De acordo com Código penal, os artigos 120 e 121 da Lei nº 7.210/84, a chamada Lei das Execuções Penais, os condenados que cumprem pena em regime semi-aberto podem obter autorização para saída temporária nos seguintes casos: visita à família, que tenha cumprido um sexto da pena total se for primário, ou um quarto se for reincidente, participação em atividades que concorram para o retorno ao convívio social e boa conduta carcerária.
Há dois anos, Gloria também criticou nas redes sociais a demora da Justiça em julgar o acusado pelo assassinato da estudante Gabriela Regattieri Chermont, morta em Vitória há 23 anos, e opinou que as leis brasileiras permitem um réu se valha de uma série de manobras para adiar seu julgamento.