Quem tem assistido o programa "A Fazenda 2020" e se surpreendido com as explosões de Raíssa Barbosa está começando a entender o que sofre uma pessoa com o transtorno de Borderline.
Essa síndrome requer tratamento diário com medicamentos, além de acompanhamento psiquiátrico. O problema é que, se a participante de "A Fazenda 2020" não informou à produção na assinatura do contrato, corre o risco de pagar uma multa alta ou até mesmo ser expulsa, porque existe uma cláusula entre os participantes e a Record TV
, que diz: Ações que levam à punição severa ou expulsão: "omitir informações sobre doenças ou sintomas pré-existentes que requeiram cuidados médicos. Qualquer estado de saúde incompatível com a permanência do competidor no programa devidamente atestado por um médico".
Na última sexta-feira (23), Adélia Soares, advogada de MC Mirella, também falou sobre o assunto , sugerindo que Raissa talvez não tenha borderline e, caso tenha, não devesse estar em "A Fazenda 2020".
"Temos uma participante que se autodeclarou com síndrome de boderline. Primeiramente, não sabemos se ela tem essa doença. Não sabemos porque é uma informação privativa, que só compete a ela e a própria emissora. Digamos que ela não tenha, tudo bem porque aquilo é uma estratégia de jogo dela", iniciou.
"[Porém], caso ela tenha, eu acho que uma pessoa que tem essa doença não deveria estar dentro de um reality, onde a temática do jogo é uma pressão psicológica. Eu entendo que essa pessoa não deveria estar lá por decisão da emissora ou mesmo por decisão pessoal. Porque eu penso, para as pessoas que amam ela, ela participar de um jogo que vai afetá-la de forma tão profundamente é um tortura", seguiu a defensora.
"Se ela realmente tem essa doença, permanecer no jogo no qual o psicológico dela está sendo tão abalado, eu penso que não seria o mais adequado. Ela precisaria estar aqui fora, em tratamento", pontuou Adélia.