A mostra “O Sangue no Alguidá”, em cartaz no Museum of Contemporary Art of the Americas (MOCAA). A exposição colaborativa entre o artista brasileiro Gerson Fogaça e o escritor cubano Pedro Juan Gutiérrez teve uma censura polêmica no Brasil, em 2019, que resultou em uma montagem urgente para ser apresentada, no Museu Nacional da República em Brasília e, hoje, é destaque no roteiro cultural americano.
Com curadoria assinada por Dayalis González Perdomo e produção de Malu da Cunha, a exposição reúne 28 obras que mergulham no realismo sujo latino-americano ao retratar os paralelos sombrios entre as narrativas de Gutiérrez e as pinturas de Fogaça. Em visita a exposição, o Vice-Cônsul José Renato Ferreira, Chefe do Setor Cultural e Educacional do Consulado-Geral do Brasil em Miami, exaltou o trabalho do artista goiano e destacou o quanto o governo brasileiro prestigia a arte do país.
“Eu agradeço o convite em poder visitar essa exposição no museu Mocaa. A presença do Consulado aqui reforça a importância que o governo brasileiro dá ao artista brasileiro, sobretudo aquele que consegue expor no exterior que é um grande desafio. O Fogaça conta com essa característica. Ele se articulou muito bem no Brasil e apresenta uma exposição maravilhosa aqui em Miami”, disse o vice-cônsul.
** Davi Brandão é jornalista com atuação no campo da Comunicação há quase 25 anos, circulando pelos diversos segmentos do entretenimento.