Pernambuco e Bahia rivalizam por trânsito dos famosos no carnaval 2019
Apesar de ambos possuírem grande número de foliões, a discrepância financeira ainda é um empecilho para Pernambuco; coluna Bastidores de carnaval também destaca censura em BH e homenagem ao Seu Peru
Por iG São Paulo |
O carnaval começou oficialmente em todas as regiões do País. Enquanto o eixo Rio-SP vem se destacando no circuito de blocos de rua, atraindo turistas do Brasil e do mundo, Pernambuco e Bahia vem rivalizando pelo trânsito dos famosos.
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Só em 2019, por exemplo, Pernambuco investiu mais de R$ 21 milhões em seu carnaval para colocar grandes nomes em seu circuito. Detentor do tradicional Galo da Madrugada, o estado confirmou headliners de peso para seu lineup. Alceu Valença, Fafá de Belém, Cristina de Amaral, Marrom Brasileiro e Lia de Itamaracá brilham, ou já brilharam, na folia nordestina.
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Por outro lado, a Bahia, que angariou R$ 60 milhões somando investimentos externos, convidou algumas atrações tradicionais, como Ivete Sangalo, Bell Marques e Saulo Fernandes, e outros artistas, como Anitta, Léo Santana e Alok.
Todavia os foliões não são um problema para Pernambuco. Só em 2018, a tradição do Galo da Madrugada reuniu cerca de dois milhões de pessoas, segundo estimativa da Políca Militar. Em contrapartida, a Bahia registrou um número aproximado de 1,3 milhões de presentes em seus circuitos mais cobiçados, como o Barra Ondina.
O novo foco, além de obter cresciemento exponencial de público, é renovar as cerimônias e colocar de uma vez por todas nomes consolidados na estrada de Pernambuco. Prova disso foi a inclusão de Anitta. A carioca se apresentou na sexta (01) em Ondina e no último sábado (02) já estava interpretando seus singles mais famosos em Olinda.
Ambos com bons números de concentração, o desafio de Pernambuco para superar a tradição baiana está nas novas estratégias de captação de verba, continuar incluindo artistas de prestígio nacional na rota da folia e muita publicidade.
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Em uma hipotética batalha, em 2019 Bahia sairia vitoriosa. Só no último sábado (02), a festança reuniu Daniela Mercury, Ivete Sangalo, Léo Santanta, Luísa Sonza, Claudia Raia, Bruna Marquezine, Rodrigo Simas, Neymar, Candice Swanepoel e outros mais. Enquanto isso, Pernambuco atraiu a cantora Anitta, atriz Fabiana Karla e a influencer Carol Dantas.
De fora da folia
Afastado de “O Sétimo Guardião”, novela da Rede Globo , por questões de saúde, Bruno Gagliasso não pôde comparecer aos blocos e desfiles que estão acontecendo nos quatro quantos do Brasil. Porém, quem pensou que não ia ter folia na casa da família Gagliasso-Ewbank errou.
A esposa do ator, Gio Ewbank levou adereços carnavalescos e publicou uma foto fofíssima da família, em que os dois aparecem com a filha, Titi, no hospital. "Vai ter festa sim… se ele não pode ir, nós trazemos a festa até ele", disse a atriz.
Carnaval é sinônimo de homenagem!
Falando em positividade, Orlando Drummond, o eterno Seu Peru da “Escolinha do Professor Raimundo”, foi homenageado pelo bloco Diversão Brasileira, que reúne fãs de dublagem no Rio de Janeiro. Além de ator, Orlando deu voz a alguns personagens como o icônico Scooby-Doo e Alf, o ETeimoso.
A folia este ano comemorou os 100 anos do ator e contou com a presença do próprio, que compareceu em uma cadeira de rodas. Chegando ao local do bloco, que aconteceu no último sábado (02), na Praça Xavier de Brito, o ator foi tietado por fãs.
Ex-BBB contra a censura no carnaval de BH
Enquanto isso, na última sexta (01) a Polícia Militar de BH proibiu manifestações políticas durante o desfile do bloco Thcanzinho Zona Norte. Com desfile marcado para o mesmo dia, a atração musical do trio, Marcos Sandália, puxou um grito de repúdio ao Presidente Jair Bolsonaro. Segundo publicação da agremiação no Facebook, o discursso foi cessado por policiais que faziam a segurança do local.
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Em defesa do bloco, em entrevista ao “Jornal Nacional”, da Rede Globo
, a cientista política e ex-participante do “BBB” Mara Telles, que desfilou no trio, repugnou a atitude e ressaltou que uma ação dessas só seria possível durante a Ditadura Militar. Em sua página oficial do Facebook o bloco Tchanzinho afirmou que “sempre será um bloco de carnaval político”.