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Em entrevista à "Variety", a atriz comentou sobre o que acha sobre o sucesso que o filme conquistou ao redor do mundo e sua relação com a audiência

Lançado no início de junho deste ano, o longa “Mulher-Maravilha” deu o que falar ao redor do mundo. Aclamado pela crítica e com grandes números de bilheteria, o filme protagonizado por Gal Gadot chegou na boca do povo atraindo milhares de fãs. Entretanto, parece que o sucesso não agradou a todos. A atriz Alicia Silverstone , conhecida pelos seus trabalhos na década de 1990 e em especial pelo seu protagonismo em “As Patricinhas de Beverly Hills” (1995), chegou a questionar as proporções que a obra alcançou.

Para Alicia Silverstone, Mulher-Maravilha não é um filme que gostaria de seus filhos assistissem
Reprodução
Para Alicia Silverstone, Mulher-Maravilha não é um filme que gostaria de seus filhos assistissem


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Em entrevista concedida à Variety , a atriz afirmou que não entendia o porquê do longa ser considerado um marco no cinema. “Antes de ‘ Mulher-Maravilha ’ tivemos muitos filmes com protagonistas mulheres. Então eu fico um pouco confusa”, comentou também refletindo sobre a condição das mulheres na sociedade. “Eu penso: mas e todos as comediantes femininas maravilhosas que tiveram grandes sucessos? Penso em 'Missão Madrinha de Casamento', ‘Meninas Malvadas’, ‘As Patricinhas de Beverly Hills’", continuou questionando.

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A atriz ainda continuou alfinetando o filme, criticando as cenas de ações do longa: “como uma mãe, eu não gostaria que meu filho visse tudo aquilo”, comentou. “Efeitos sonoros altos, todas essas coisas que estimulam, estimulam! Mas é isso que a audiência quer. Às vezes, quanto mais silencioso mais interessante, porque conseguem tocar alguém”, continuou a atriz. Para ela, há muitas outras obras feitas por mulheres e para mulheres que deveriam receber maior atenção.

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De volta às telinhas

Diferentemente de “Mulher-Maravilha”, o próximo trabalho de Alicia Silverstone é uma série que conta a história de uma mãe solo de duas filhas na década de 1970, em que o movimento feminista teve uma significativa força. O elenco também conta com Mena Suvari (“American Pie”, “Beleza Americana”), Jennifer Bartels (“Broken”) e Cheyenne David Jackson (“American Horror Story”). A primeira temporada terá 12 episódios e a história é inspirada na vida de Kyle Richards, de Real Housewives of Beverly Hills.