Blake Lively está processando Justin Baldoni, colega de elenco e diretor do filme "It Ends with Us" , por supostos atos de assédio sexual durante as filmagens da adaptação do romance best-seller de Colleen Hoover.
O caso veio à tona meses após o surgimento de rumores sobre tensões nos bastidores. Na queixa protocolada no Departamento de Direitos Civis da Califórnia e obtida pela ABC News, Lively alega que o comportamento de Baldoni lhe causou "sérios danos emocionais".
Um representante de Lively confirmou que a atriz sofreu retaliação após levantar preocupações sobre assédio sexual e condutas inadequadas presenciadas por ela e outros membros do elenco e da equipe no set de "It Ends with Us".
Blake também revelou na queixa que participou de uma reunião destinada a abordar suas preocupações, com a presença de importantes stakeholders do filme e seu marido, Ryan Reynolds . Na reunião, ela teria apresentado exigências específicas para garantir um ambiente de trabalho seguro e profissional, como a proibição de exibir vídeos ou imagens de mulheres nuas e o fim de discussões sobre conquistas sexuais em público.
Além disso, Blake solicitou que fossem evitadas menções à genitália dos membros da equipe e do elenco, que comentários sobre o seu peso fossem evitados, e que o falecido pai de Blake não fosse mais mencionado.
Segundo a queixa, Baldoni e sua produtora, Wayfarer Studios , estariam envolvidos em uma campanha de "manipulação social" para "destruir" a reputação de Lively.
Em uma mensagem enviada ao seu agente, conforme relatado na queixa, Baldoni teria escrito: "Precisamos ter um plano caso ela aja da mesma forma após o lançamento do filme. Planos me trazem mais tranquilidade."
Em uma declaração à ABC News, o advogado de Baldoni e da Wayfarer Studios, Bryan Freedman , negou veementemente as acusações.
"É vergonhoso que a Sra. Lively e seus representantes façam acusações tão sérias e categoricamente falsas contra o Sr. Baldoni, a Wayfarer Studios e seus representantes, como mais uma tentativa desesperada de 'consertar' sua reputação negativa, que foi obtida de suas próprias observações e ações durante a campanha para o filme; entrevistas e atividades da imprensa que foram observadas publicamente, em tempo real e sem edição, o que permitiu que a internet gerasse suas próprias visões e opiniões", disse Freedman. "Essas alegações são completamente falsas, ultrajantes e intencionalmente obscenas com a intenção de ferir publicamente e refazer uma narrativa na mídia."
Freedman acrescentou: "A Wayfarer Studios tomou a decisão de contratar proativamente um gerente de crise antes da campanha de marketing do filme, para trabalhar junto com seu próprio representante na Jonesworks, empregado por Stephanie Jones, devido às múltiplas demandas e ameaças feitas pela Sra. Lively durante a produção, que incluíam ameaças de não aparecer no set, ameaças de não promover o filme, levando, por fim, ao seu fim durante o lançamento, se suas demandas não fossem atendidas. Também foi descoberto que a Sra. Lively alistou sua própria representante, Leslie Sloan, da Vision PR, que também representa o Sr. Reynolds, para plantar histórias negativas, completamente fabricadas e falsas na mídia, mesmo antes de qualquer marketing ter começado para o filme, o que foi outra razão pela qual a Wayfarer Studios tomou a decisão de contratar um profissional de crise para iniciar o planejamento interno do cenário no caso de precisarem abordar. Os representantes da Wayfarer Studios ainda não fizeram nada proativo nem retaliaram, e apenas responderam às perguntas da mídia para garantir relatórios equilibrados e factuais e monitoraram a atividade social. O que está claramente faltando na correspondência cuidadosamente selecionada é a evidência de que não houve medidas proativas tomadas com a mídia ou de outra forma; apenas planejamento de cenários internos e correspondência privada para elaborar estratégias, o que é um procedimento operacional padrão com profissionais de relações públicas."