Cinco anos após morte de Gugu Liberato, disputa pela herança continua nos tribunais

Tramitam na Justiça processos de inventário, reconhecimento de união estável e também de paternidade

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Foto: Reprodução/Instagram
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Nesta quinta-feira (21), completa-se cinco anos da morte do apresentador de TV Gugu Liberato (1959-2019), e sua herança bilionária continua sendo foco de intensas batalhas judiciais. As informações a seguir foram apuradas pelo Gshow .

O apresentador, que morreu em 2019, deixou um testamento que detalha a divisão de sua fortuna de cerca de R$ 1 bilhão, com 75% destinados a seus três filhos e 25% a cinco sobrinhos, além de uma pensão vitalícia para sua mãe.

Contudo, a disputa pelos bens deixou os tribunais ocupados, com processos envolvendo reconhecimento de paternidade e união estável. São três no total: o processo de inventário, um de reconhecimento de união estável e outro de reconhecimento de paternidade.


O testamento de Gugu, assinado em 2011, dividiu a fortuna entre os filhos João Augusto, Marina e Sofia Liberato, e a mãe, Maria do Céu Moraes, que recebe uma pensão mensal de R$ 163 mil. Porém, não contemplou Rose Miriam, mãe dos filhos do apresentador, o que gerou uma série de disputas legais.

Em agosto deste ano, Rose chegou a entrar em acordo com os filhos de Gugu e desistiu de um processo de reconhecimento de união estável, mas um novo pedido de reconhecimento de paternidade por Ricardo Rocha, um empresário de São Paulo, agitou os bastidores.

Ricardo, que alega ser filho do apresentador de um relacionamento da adolescência, entrou com uma ação para ser reconhecido legalmente como herdeiro, o que gerou bloqueio temporário de parte da herança. No entanto, a Justiça suspendeu o bloqueio enquanto aguardava a realização de um teste de DNA, que deverá ser realizado no início de 2025.

A família de Gugu, representada pelo advogado Carlos Regina, não vê problemas no pedido de reconhecimento, mas reforça que o teste não exigirá exumação do corpo. Outro impasse judicial envolve Thiago Salvático, chefe de cozinha que busca o reconhecimento de união estável com Gugu.

Ele tenta reverter uma decisão que anulou sua ação, apelando contra a sentença que negou a tramitação do processo. Caso a união seja reconhecida, Salvático teria direito a uma parte da herança, o que pode gerar um acordo com os outros herdeiros. A decisão sobre esse processo deve ocorrer no primeiro semestre de 2025.

Enquanto os processos continuam em andamento, a família de Gugu, particularmente os filhos, segue sua vida. João Augusto, o mais velho, se formou em Administração de Empresas e Comunicação, enquanto Marina e Sofia, suas gêmeas, têm se destacado nas redes sociais, com Sofia investindo em fitness e beleza, e Marina compartilhando aspectos de sua fé.

O advogado Carlos Regina acredita que, com a conclusão do teste de DNA e o julgamento do recurso de Salvático, a partilha de bens poderá ser finalizada até o primeiro semestre de 2025, encerrando finalmente as disputas que marcaram os últimos anos desde a morte de Gugu.