A mansão de Mário Gomes , despejado na última segunda (16) , já não era do ator desde 2011 . As informações são do Extra e mostram que a propriedade foi leiloada de maneira legal para pagar uma dívida trabalhista.
Entenda
A empresa "Mário Gomes Indústria e Comércio de Confecções LTDA" esteve em período ativo entre 1997 e 2005, na região Entre Rios do Oeste, localizada no interior do Paraná. A industria do veterano teve mais de 100 funcionários.
No entanto, o vínculo empregatício do ator com seus funcionários não era um dos melhores, visto que a maioria entrou na Justiça para pedir seus salários atrasados. Além disso, o ator e sua sócia, Marcia Patricia Mendes, não pagavam também as multas de rescisão.
O leilão se deu por uma ação trabalhista de 84 costureiras contra a indústria de confeções. Quando tudo aconteceu, a Justiça optou por tentar encontrar o valor da indenização. Para isso, eles avaliaram a conta bancária de Gomes, além de seus bens.
As ações foram tomadas antes de ir pela penhora e o leilão do imóvel, que foi avaliado por volta de R$ 1,5 milhão, porém arrematado por um valor surpreendentemente menor: o de R$ 720 mil.
A quem pertence a mansão?
Segundo apurações do Extra, o imóvel é da Associação dos Servidores Públicos Auxiliares dos Governos da União, dos Estados e dos Municípios (ASPAG). De acordo com o veículo, o imóvel foi leiloado pela organização em 26 de abril de 2011.
Entretanto, até esta semana, ninguém da ASPAG ocupou o local. Isso porque tanto Mário Gomes quanto sua esposa, Raquel Palta, impediam a posse de terceiros na mansão. Em depoimento, ela justificou que o marido nunca foi mencionado pela Justiça.
Além disso, Palta ressaltou que o veterano não foi intimado da penhora e não sabia sobre a data do leilão. Por fim, um dos artifícios utilizados por ela em sua defesa é a alegação da impenhorabilidade do único bem de família (Lei 8.009/90) e o valor praticado na venda da mansão.
O que dizem os corretores
Em conversa com o veículo, os corretores do bairro no qual Mário Gomes morava afirmaram que a mansão valeria cerca de R$ 20 milhões. Essa quantia se trata a respeito de uma primeira locação.
Mas como o imóvel não teve reformas e possui algumas incosistências, ele poderia sair pela bagatela de R$ 12 milhões . Além disso, a propriedade foi vendida por R$ 720 mil para quitar uma dívida de R$ 923 mil pendente com as costureiras.
A ASPAG move um processo contra o artista em decorrência das dívidas que ele acumulou enquanto era morador da mansão.
Entre elas, as cotas condominiais e o IPTU, que juntas são avalidas no valor de R$ 180 mil .
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