O príncipe William e a esposa, Kate Middleton, que está em tratamento contra um câncer, não pretendem incentivar que os filhos mais novos, princesa Charlotte, de 9 anos, e o príncipe Louis, de 6, trabalhem como membros da Família Real, o objetivo é dar aos jovens a escolha de levar uma “vida normal”. Para George, de 10 anos, o casal não tem como evitar, já que o menino está na linha direta de sucessão ao trono, que hoje pertence a Charles III.
Segundo publicado pelo site The Daily Beast, a decisão parte de um projeto do próprio rei, que visa remodelar a monarquia britânica quando o príncipe e a princesa de Gales ascenderem ao trono, diminuindo o número de membros da nobreza em atividade.
Uma fonte apontada como ex-funcionária do Palácio de Kensington, “a suposição é que os dois filhos mais novos serão incentivados a fazer suas próprias coisas. Eles serão encorajados a não se tornarem membros da realeza que trabalham.”
Afastá-los do Palácio de Buckingham seria algo semelhante ao feito pelo príncipe Harry, que, à época, causou certos atritos entre os familiares, como a própria Elizabeth II.
Desde antes da morte da matriarca, o então príncipe Charles já dava sinais de que gostaria de um número menor de membros atuando nos compromissos reais, como viagens oficiais, inauguração de obras sociais, eventos de caridade, cerimônias militares, entre outras, diminuindo os custos gerados pela Família Real aos contribuintes.
Um homem apontado como amigo do William disse ao jornal The Daily Mail que o príncipe não apenas concorda com a iniciativa do pai, como deseja ir além. “Quando os membros mais velhos da família se aposentarem, [William] não convidará mais ninguém para integrar a realeza trabalhadora.”
“É absolutamente verdade. A opção não está lá para George, é claro, mas as crianças foram mantidas à distância da vida real. Elas são expostas à publicidade mínima possível, e essa é uma estratégia deliberada para deixar Charlotte e Louis escolherem seu próprio destino”, continuou a fonte.
Kate Middleton exausta após participar de evento oficial
A princesa de Gales fez sua primeira aparição pública em um evento oficial militar, que celebrava o aniversário do rei Charles III, desde que assumiu publicamente estar em tratamento contra um câncer. Apesar de aparecer sorridente em maior parte do tempo, Kate teria ficado exausta após cumprir a agenda oficial em meio ao seu tratamento.
"Kate estava nervosa fazendo sua reaparição", disse uma fonte à revista Life & Style. "Ela temia que parecesse cansada ou muito magra no desfile, mas ela estava incrível. A resposta de apoio que Kate recebeu aumentou sua confiança, e isso era aparente."
A fonte continuou afirmando que William "estava muito orgulhoso dela e o resto da família real também”. As atividades oficiais teriam sido muito pesadas para Kate, que ainda precisou dar atenção aos três filhos, relatou a fonte. “Kate ficou exausta depois. Foi um dia longo, e exigiu muito dela”, contou a fonte, se referindo a uma publicação no Instagram, na qual Kate contou que iria ao evento e que passava por momentos difíceis em seu tratamento.
“Ela tem dias ruins, e isso é algo que ela não teria compartilhado no passado. Kate não é a única pessoa lutando contra o câncer, e ela percebe que ser sincera sobre sua luta ajudará os outros”, explicou.
A fonte ainda disse que é por isso que a princesa não se comprometeu a participar de novos eventos, e que ela está aprendendo a ser paciente e aceitar que, por hora, tem outras prioridades. “Ela é uma lutadora, por si mesma, por sua família e por seu país", completou a fonte.
Provável que a decisão de Kate Middleton e William seja evitar que seus filhos tenham que passar por situações semelhantes no futuro, por terem que seguir uma agenda de membro da realeza britânica. Algo que Harry e Meghan decidiram evitar anos atrás.