José de Abreu detona Juliano Cazarré por defender 'PL do aborto'

Ator fez críticas a Cazarré que defende projeto de lei que propõe criminalizar o aborto em casos em que é considerado legal, como casos de estupro

José de Abreu
Foto: Reprodução/Instagram
José de Abreu

José de Abreu usou suas redes sociais para criticar o ator Juliano Cazarré, por se manifestar em apoio ao projeto de lei (PL) que propõe mudanças nas regras estabelecidas pela Constituição Federal, no que se refere ao aborto em casos específicos, como os de estupro ou quando a gestação apresenta risco de vida para a mulher.

"Reacionário do caralh*. Burro pra cacet3. Cego pela religião que nem entende", escreveu o ator veterano. “Quando a religião abate a inteligência acontecem esses abortos intelectuais”, acrescentou.

José de Abreu fez críticas ao ator Juliano Cazarré por defender projeto que pretente pena de até 20 anos para mulheres que realizarem aborto - mesmo em casos de estupro
Foto: Reprodução/Instagram
José de Abreu fez críticas ao ator Juliano Cazarré por defender projeto que pretente pena de até 20 anos para mulheres que realizarem aborto - mesmo em casos de estupro


PL 1904/2024 - PL do Aborto

Proposto pelo deputado Sóstenes Cavalcante (PL - RJ), o PL sugere alterações no Código Penal, estabelecendo que o aborto realizado em fetos com mais de 22 semanas seja considerado homicídio simples, com uma pena de 6 a 20 anos para o caso da interrupção provocada.

É importante ressaltar que a legislação brasileira não estabelece um prazo máximo para interromper a gestação de maneira legal.

O aborto é considerado crime no Brasil, no entanto, existem três exceções em que ele pode ser realizado: quando a gravidez é resultado de um estupro, anencefalia fetal, ou seja, má formação do cérebro do feto, ou gravidez que coloca em risco a vida da gestante.

O presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), afirmou à colunista Raquel Landim que o projeto ainda não tem data para ser votado, mas que vai indicar uma "mulher moderada" para relatar o PL do aborto e que será discutido com a bancada feminina. Se aprovado, o texto seguirá para análise do Senado.

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