Jornal Nacional será comandado no RS: 'Tamanho dessa tragédia'

O âncora William Bonner anunciou a quebra de protocolo do jornal

William Bonner quebrou o protocolo do programa e fará a apresentação direto do Rio Grande do Sul
Foto: Reprodução/TV Globo
William Bonner quebrou o protocolo do programa e fará a apresentação direto do Rio Grande do Sul

O âncora do Jornal Nacional, William Bonner, de 60 anos, veio às redes sociais nesta segunda-feira (6) anunciar uma edição especial do Jornal Nacional. O jornalista afirmou que vão quebrar o protocolo e apresentar o noticiário diretamente do Rio Grande do Sul.

"Estou no Rio Grande do Sul, na cidade de Canoas a caminho de Porto Alegre. O Jornal Nacional vai ser apresentado hoje aqui. Nós viemos mostrar para todo o Brasil o tamanho dessa tragédia com o apoio da RBS, afiliada da Globo, e para mostrar nossa solidariedade para o povo gaúcho", afirmou o jornalista da Globo.

A equipe do Jornal Nacional utilizou um voo da FAB (Força Aérea Brasileira) para conseguir chegar ao local. Além da equipe do noticiário, o voo transportou um hospital de campanha e doações para auxiliar as vítimas das enchentes.


Enchentes

Nesta segunda-feira (6), a Prefeitura de Porto Alegre publicou um decreto determinando o racionamento de água, que precisará ser feito pelo Dmae (Departamento Municipal de Água e Esgotos). A decisão do prefeito Sebastião Melo (MDB-RS) foi tomada por conta da falta de água que atinge 70% da população.

Por causa das chuvas que assolam o Rio Grande do Sul desde o começo da semana passada, quatro estações de tratamento que abastecem Porto Alegre foram afetadas. Neste momento, apenas Menino Deus e a de Belém Novo estão funcionando normalmente.

De acordo com o texto publicado no Diário Oficial de Porto Alegre, a água que é distribuída na cidade terá que ser usada exclusivamente para o “abastecimento” e “consumo essencial”.

Desta forma, não poderão ser feitas ou evitadas atividades não essenciais, como lavagens de calçadas, jardins, gramados, automóveis, clínicas estéticas, academias, banho e tosa em animais.

A situação é alarmante em todo o estado do Rio Grande do Sul, conforme relatado pela Defesa Civil. Até o momento, os registros apontam para 85 mortes, 339 feridos, 134 desaparecidos.