Irmão de Michael Jackson é acusado de estupro

Jermaine Jackson, ex-membro do Jackson 5, está sendo processado por estupro que teria acontecido em 1998

Foto: Wikimedia Commons
Irmão de Michael Jackson, Jermaine Jackson, é acusado de estupro

Jermaine Jackson, irmão de Michael Jackson, está sendo processado por estupro. Ele supostamente agrediu sexualmente uma mulher chamada Rita Butler Barrett em Los Angeles, em 1988. A ação civil foi movida pela vítima nesta quarta-feira (27), segundo o Page Six.

Rita Butler também está processando a empresa Jermaine L. Jackson Music Productions, Inc. e Work Records, Inc. Na denúncia, ela se descreve como “uma sobrevivente de abuso sexual, agressão sexual, assédio e estupro nas mãos” do ex-membro do grupo Jackson 5.

Na acusação, ela ainda teria contado que conheceu Jackson, agora com 69 anos, quando trabalhava como contratante de músicos na empresa dele. Ele teria alegado que os dois tinham “conexões pessoais/familiares íntimas” mútuas, como ofundador da Motown Records, Berry Gordy.

Rita Butler teria afirmado que Jackson supostamente “forçou” a entrada em sua casa em Los Angeles depois de chegar sem avisar. “Com força e violência”, ele a agrediu sexualmente, de acordo com a denúncia. Ela ainda teria dito que chegou a “orar a Deus pedindo ajuda”, pois “temia por sua vida”.

A vítima declara ter “relatado a agressão”, no dia seguinte, a Gordy, agora com 94 anos. Segundo ela, ele “reteve e ocultou os atos, perpetuando ainda mais o encobrimento do crime”. Butler diz que o silência de Gordy permitiu que ele, Jackson e “outros na relação comercial continuassem a colher lucros derivados do trabalho e da reputação [de Jackson] nos anos seguintes”.

A mulher ainda teria dito que Jermaine Jackson “se envolveu e participou afirmativamente em uma conspiração para encobrir ou impedir a divulgação de informações relacionadas ao abuso”, que supostamente “consistia em um esforço conjunto para ocultar evidências relacionadas à agressão sexual que incentivava os indivíduos a permanecerem em silêncio ou impedir que informações relacionadas a uma agressão sexual se tornassem públicas ou fossem divulgadas.”

Ela afirma que o comportamento de Jackson foi “opressivo”, “malicioso”, “manipulador” e “desprezível por ter sido intencional", e diz foi “forçada a sofrer em silêncio e vergonha durante décadas” e que “continua a sofrer grande sofrimento emocional”.

Além disso, ela declara que que sofreu “dor física, angústia emocional, medo, ansiedade, humilhação [e] constrangimento”, “danos (econômicos e não econômicos)” e “incapacidade permanente”, e que seus ferimentos são “substanciais, contínuos e permanentes”.

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