A atriz Angelica Ross denunciou ter sofrido transfobia por parte de Emma Roberts no set de filmagem de “American Horror Story: 1984”, em 2019, em uma live no Instagram na manhã de ontem (20). Na mesma tarde, Ross foi ao X (antigo Twitter) anunciar que Roberts ligou pedindo desculpas.
Na live, Ross contou que durante as gravações, um funcionário teria chamado as duas de meninas e Roberts teria respondido: Você não quer dizer menina?", sugerindo que Angelica não seria uma mulher.
Ross disse que não reagiu na hora por medo. "Ela foi embora e meu sangue ficou fervendo. Eu fiquei tipo... Se eu disser algo, vão dizer que o problema sou eu. Eu sei disso porque outra pessoa falou sobre as coisas que ela estava fazendo e sofreu as consequências."
A artista revelou que Roberts entrou em contato com um pedido de desculpas. "Obrigada Emma, por ligar e pedir desculpas, reconhecendo que seu comportamento não foi o de uma aliada. Deixarei a linha aberta para acompanhar seu desejo de fazer melhor e apoiar causas de justiça social com sua plataforma", escreveu a atriz.
Nas redes sociais, internautas comentaram o pedido de desculpas. "O mais chocante e que só pediu desculpas depois da exposição se não iria ficar do jeito que estava", opinou um. "O fato de ela ter ligado pra falar diretamente com a Angélica e não ter postado um vídeo sem maquiagem já mostra que ela tem intenções de aprender e se tornar uma pessoa melhor, pelo menos é o que dá a entender", escreveu outro. "Nunca é tarde pra reconhecer os erros e ser uma pessoa melhor", disse mais um.
Até agora, Emma Roberts não comentou o assunto publicamente. Ela estreia hoje (21) uma nova temporada de “American Horror Story” ao lado de Kim Kardashian.
Além das acusações de transfobia contra Roberts, Ross também disse que o clima no set também não era bom devido à uma pessoa da produção. Segundo ela, um dos membros da produção usava camisetas com slogans racistas, como "construam esse muro" (em referência à parede que Donald Trump prometeu construir na fronteira dos Estados Unidos com o México) e “América em primeiro lugar”.