"Funk Generation: A Favela Love Story" chegou ao público nesta quinta-feira (17) com "Funk Rave" e outras duas músicas inéditas de Anitta, "Casi Casi" e "Used To Be". O trio antecipa o próximo álbum da cantora, previsto para chegar em 2024, e traz interpretações em espanhol e inglês, com apenas algumas frases em português.
Em uma coletiva de imprensa nesta sexta-feira (18), a artista comentou a falta de canções 100% em português em um projeto dedicado a explorar o funk brasileiro. Questionada pelo iG Gente sobre o assunto, Anitta prometeu faixas no idioma no novo álbum, mas afirmou que "não lida" com as críticas pela falta de português no lançamento, já que tem o foco na carreira internacional.
"Tenho muito na minha cabeça essa coisa da internacionalização, da mistura também. Vai ter música em português [no próximo álbum], já gravei algumas e vou gravar outras essa semana também. Mas tenho planos maiores, quero expandir. Acho que não tenho que lidar com nada. As pessoas têm a opção de curtir ou não, escutar ou não. E eu, de fazer ou não. Para mim, é bem natural, gosto de fazer um pouco de tudo", disse.
A cantora ressaltou que "faz o que está com vontade" e evita deixar as opiniões do público influenciarem os trabalhos. "Ao mesmo tempo que essas pessoas criticam [a falta de português], quando uma música alcança um grande sucesso em outro idioma, elas ficam chocadas também, ou ficam chocadas com meu reconhecimento internacional. Acho que não dá para ficar escutando todas as opiniões, se não você não faz o que está a fim. Você não faz o que quer se tiver só escutando os outros", pontuou.
Anitta ainda abordou as críticas que recebe do público brasileiro enquanto tenta conquistar um novo público fora do país. "As críticas vêm de pessoas que não conhecem o processo, não entendem a dificuldade, porque nunca tentaram [...] Não tentaram isso e não viram outra pessoa tentando, então é óbvio que muita gente vai sempre criticar. As pessoas sempre têm a fórmula do bolo, mas ir lá e fazer o bolo é totalmente diferente do que só criticar o bolo que foi feito", refletiu.
"Lido com isso sabendo que as pessoas não têm a noção, de fato, de como é fazer essa tentativa. Tentativa não, porque considero que eu já conquistei. Para mim agora é só dar a continuidade, porque já consegui muito. Existe uma falsa ilusão de que o sucesso é estar no topo o tempo inteiro. Para mim, não. Alcancei o topo, desce um pouco, faz outras coisas e volta. ‘Vai Malandra’ foi global, ‘Downtown’ foi global, fiz alguns remixes que bombaram e teve ‘Envolver’. É um caminho, uma carreira", complementou.
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