Dani Calabresa se pronunciou nesta quarta-feira (9) sobre a decisão do Tribunal de Justiça (TJRJ) em aceitar as denúncias feitas pelo Ministério Público do Rio (MPRJ) sobre o assédio sexual de Marcius Melhem contra três mulheres .
Segundo a denúncia, os casos teriam acontecido quando Melhem era diretor de Humor da Globo e trabalhava com as vítimas: as atrizes Georgiana Góes e Ana Carolina Portes (Carol Portes), que foram a público denunciar o humorista, e uma outra funcionária, que preferiu continuar anônima.
O caso da atriz, assim como de outras quatro mulheres, foi arquivado por prescrição punitiva dos fatos.
Pelas redes sociais, Calabresa comentou o ocorrido. "A decisão do Ministério Público de denunciar meu ex-chefe por assédio sexual é um reconhecimento da seriedade das acusações apresentadas pelas vítimas. Um segundo reconhecimento, porque a TV Globo já havia demitido-o por conduta inadequada após eu levar o caso ao compliance da emissora no início de 2020", começou ela.
Dani lamentou o arquivamento das outras vítimas. "É uma pena que alguns casos tenham sido arquivados porque os crimes já prescreveram. No meu cado, era duas acusações: uma, de assédio sexual, e outra de importunação sexual, que é um crime ainda mais grave".
"Só que a importunação aconteceu em 2017, e isso só passou a ser oficialmente um crime em 2018. E o assédio infelizmente também já prescreveu", explicou.
A atriz ainda contou a estratégia usada por Melhem para diminuir as denúncias. "Foi por isso, para ganhar tempo e apostar na prescrição, que o assediador passou os últimos anos atacando a reputação de suas vítimas".
"O que importa, para mim e para todas as mulheres que tiveram coragem de falar, é que o assédio foi reconhecido pelo Ministério Público. Continuo a confiar na Justiça, apoiar essas mulheres tão corajosas e estarei sempre ao lado delas. Nada justifica o assédio", concluiu Dani.
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