'Travessia': confuso e influenciável, Ari não convence como vilão

Vilão ou mocinho? O personagem de Chay Suede migrou de uma pessoa boa para uma com o caráter duvidoso. Ele, no entanto, não consegue conquista como vilão.

Começou como mocinho

Com ideais revolucionários e par romântico de Brisa (Lucy Alves), Ari (Chay Suede) começou a novela sendo uma pessoa que buscava justiça e parecia ser um bom marido e pai.

Globo/Fábio Rocha

Ambição o fez mudar de lado

Quando o caráter foi colocado à prova, Ari falhou. Para conquistar uma vida de luxo, ele traiu Brisa com Chiara (Jade Picon) e deixou de lado o filho, que era cuidado pela avó Núbia (Drica Moraes), no Maranhão. Até aí ele apresentava características de um bom vilão, já que o personagem começou a ser odiado pelo público.

Confuso

No entanto, desde o início da trama, Ari tenta justificar as ações ruins que comete. Ele não admite que traiu Brisa e nem que acabou ficando com Chiara pela vida de luxo que ela oferecia. Deste modo, o personagem é confuso e não assume o lado ruim, muito menos o caráter de vilão que teria na novela da Globo.

Globo

Tem atitudes covardes e sem sentido

Além disso, Ari tem atitudes sem sentido, tomadas apenas para defender o ego ferido dele. Um exemplo foi quando o maranhense pediu a guarda do filho com Brisa após vê-la conversando com Oto (Rômulo Estrela). Os dois não faziam nada, estavam apenas se abraçando, mas Ari já se sentiu traído e decidiu se vingar da ex-namorada de uma maneira covarde.

Influenciável

Também é nítido que Ari não seria um vilão que conseguiria agir sozinho. Ee é confuso com a própria personalidade e teima em reconquistar Brisa, mas na primeira dificuldade recorre à Guerra (Humberto Martins), que era ex-sogro dele. O empresário que o convence a pedir a guarda do filho Tonho (Vicente Alvite). Além disso, o maranhense volta com Chiara (Jade Picon) após ser pressionado pela mãe.

Folgado e dependente

Ari também não consegue tomar as atitudes, mesmo as ruins, sem ter a ajuda de terceiros. Ele só conseguiu a guarda provisória de Tonho com os recursos de Guerra. O maranhense ainda deixou que o próprio filho começasse a ser cuidado pelo empresário, como se tivesse algum tipo de parentesco com ele.

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