De nome de nascença Arlette Pinheiro Monteiro Torres, a artista é celebrada como a melhor atriz brasileira, sendo a primeira latino-americana e a única brasileira indicada ao Oscar de Melhor Atriz.
No filme nacional, Fernanda Montenegro deu vida à professora aposentada Dora, que escrevia cartas para pessoas analfabetas na Central do Brasil, mas, nunca as enviava. A trama toma um rumo emocionante quando a aposentada encontra com o menino Josué. A participação no filme rendeu para Montenegro a indicação ao Oscar de Melhor Atriz.
Memorável aos amantes de telenovelas, em "Belíssima" Fernanda Montenegro interpreta a vilã Bia Falcão. Durante o enredo, a personagem forja a própria morte e comete diversas maldades justificando em nome da família. O fim de Bia Falcão é notório: ao contrário do costumeiro, a vilã se dá bem ao fugir para Paris em um jatinho.
Pensada para ser um especial de fim de ano, "Doce de Mãe" fez Fernanda interpretar Dona Picucha, uma idosa que vive em conflitos com os quatro filhos. O papel rendeu para Fernanda o prêmio Emmy Internacional de Melhor Atriz.
Clássico do cinema nacional, em Auto da Compadecida Fernanda interpreta Nossa Senhora. No filme baseado na obra de Ariano Suassuna, a Compadecida se junta a Jesus para que os personagens da trama obtenham o perdão.
Na novela de 1983, Fernanda deu vida à madame Charlote, ou melhor, a Charlô. A produção virou um clássico com a cena em que Fernanda e Paulo Autran protagonizam uma briga em que acabam jogando comida um ao outro.
No ar em 2015, Fernanda Montenegro interpretava a advogada Teresa, que era casada com outra mulher, personagem de Nathalia Timberg. Quebrando barreiras e tabus, logo no primeiro episódio as duas se beijam.
Televisionada em 1990, a minissérie da Globo, tinha Fernanda Montenegro como a Vó Manuela, uma líder espiritual da comunidade do Riacho Doce. No enredo, a personagem fazia magia para afastar as mulheres do neto Nô, interpretado por Carlos Alberto Riccelli.
O filme de 1965 foi o primeiro longa de Fernanda Montenegro. Baseado na peça de Nelson Rodrigues, a trama é uma das grandes obras do cinema nacional. No filme, ela interpreta Zulmira, uma mulher obcecada pela ideia da morte e que quer um enterro luxuoso para compensar a vida medíocre no subúrbio do Rio de Janeiro. A produção foi classificada entre os 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine).
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