Pai em 'Além da Ilusão', Luciano Quirino entrega desejo de ter filhos
'Tenho muita vontade', afirmou o ator que interpreta Abílio na novela
Em "Além da ilusão", Abílio (Luciano Quirino) sofreu muito ao pensar que perdeu seu único filho na Segunda Guerra Mundial. O personagem, porém, ficou mais do que surpreso ao ver Bento (Matheus Dias) aparecer na sua frente mais vivo do que nunca. A história de amor vivida entre pai e filho na trama de Alessandra Poggi é comovente, mas também cercada por conflitos, já que as escolhas de Bento nem sempre agradam o pai.
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Somando mais de três décadas de carreira e dando vida a muitos pais de família, Quirino diz que assim como na sua vida pessoal, confiar e respeitar o desejo dos filhos é essencial para uma relação familiar. Interpretar esse pai tão presente na vida do filho na trama das seis reacendeu no ator o desejo de ter a experiência na vida real.
— Só na ficção foram cinco filhos. Eu carrego todos eles comigo até hoje e tenho certeza que eles carregam alguma coisa de mim também. Fora os meus filhos de quatro patas e afilhados. Mas agora eu estou pensando cada vez mais e está me dando vontade de ser pai biológico ou adotivo. Vamos ver o que acontece, mas tenho muita vontade.
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O ator celebra por estar no ar com um personagem cheio de camadas.
— Ele é um homem da terra e facilmente poderia cair numa coisa rude, violenta, tosca. Mas fiz questão de trazer justamente o contrário. Eu quis sair desse registro, de um homem preto ser violento, agressivo, rude. Ele tem sensibilidade, afeto, amor.
Quirino conta que já recusou papéis em que personagens negros apenas encenavam situações de submissão, sem outras tramas mais profundas. O ator ressalta os prós e contras da sua decisão.
— Se for para ser ator fazendo apenas papel de escravo, viver fazendo personagens superficiais, eu vou ser outra coisa. Eu queria exercer o meu ofício, para o que eu estudei e me formei. Eu acho que me protegi um pouquinho nesse sentido, e depois de muitos "não" as pessoas param de te chamar e financeiramente aqueles trabalhos acabam fazendo falta. Mas agora quando me ligam, é para trabalhos que realmente eu posso pensar ou para que eu possa contribuir com a minha função na sociedade.
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