Lilian Ribeiro fala de tratamento contra câncer de mama
Jornalista de 37 anos comentou reações que teve à radioterapia, que acabou em maio deste ano
Lilian Ribeiro, jornalista e apresentadora da GloboNews, conversou com os seguidores sobre o tratamento que fez contra o câncer de mama, que acabou em maio de 2021. No Instagram, ela contou que está tomando um novo medicamento após a radioterapia.
"É o ácido zoledrônico, para evitar osteoporose (que pode ser induzida pela hormonioterapia). É uma prevenção", explicou. A jornalista foi perguntada sobre o acompanhamento após o tratamento.
"Com oncologista de três em três meses. Com mastologista a cada seis meses. Com a psicóloga, toda semana", respondeu, rindo. Ao ser perguntada sobre as reações da radioterapia, Lilian foi clara ao dizer que teve algumas, mas todas eram esperadas.
"Eu tive, claro, algumas reações de pele que são esperadas, mas foram bem tranquilas para o que poderia ser. E tive uma reação de rouquidão. Eu até brinquei com a minha médica que, se eu fosse modelo de sutiã, eu ficaria com uma pele horrível na mama, mas, como eu trabalho com a voz, Murphy não dá folga para a gente", brincou.
"E ela até falou que essa nem é uma reação assim supercomum, mas aconteceu comigo, eu fiquei algumas semanas bem rouca, e acho que também um efeito psicológico, você já está cansada de estar no tratamento, né?", disse.
"Passei pela químio, pela cirurgia e tinha que ficar ali 25 dias da minha vida indo receber a radiação. Mas, no geral, das etapas que eu passei foi a mais tranquila", explicou, dando dicas para o período da radioterapia: "Hidratante, blusa UV e paciência".
Ela também refletiu e falou quem é a Lilian de hoje. "Estamos sendo apresentadas ainda. Preciso de mais tempo para conhecê-la melhor. Mas ela parece levemente mais serena", contou.
Lilian contou que tenta diminuir a produção de hormônios femininos no tratamento. "É a chamada hormonioterapia. Tratamento indicado para a grande maioria das mulheres que têm câncer de mama - e que tinham/têm tumor que cresce estimulado por hormônios. Mulheres mais jovens normalmente fazem esse tratamento por mais tempo (até 10 anos)", pontuou.
A jornalista garantiu que não fará quimioterapia de novo. "Agora estou fazendo apenas medicações, digamos, de 'controle', para a doença não voltar. O tratamento termina, mas não acaba, sacou? Pelo menos não durante algum tempo", ressaltou.