Esposa de Juliano Cazarré mostra rotina com filha na UTI
Ator foi dispensado de 'Pantanal' para acompanhar tratamento de doença rara da filha com Letícia Cazarré
Depois de agradecer as mensagens de apoio, Letícia Cazarré, mulher de Juliano Cazarré, o Alcides de "Pantanal", usou seu perfil no Instagram para mostrar um pouco de sua rotina na UTI em que a filha Maria Guilhermina, em São Paulo. Nascida no dia 21 de junho, ela foi diagnosticada com Anomalia de Ebstein, uma cardiopatia congênita rara. Para melhor acompanhar o tratamento da filha, o ator foi dispensado das gravações da novela.
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"Eu acredito que, depois das igrejas, as UTIs pediátricas sejam os lugares na terra onde se concentram mais anjos e santos... Às vezes eu sinto como se quase pudesse vê-los! Devem ser olhos do coração", escreveu Letícia na legenda de uma foto do lugar.
Em seu stories, Letícia disse ainda que "Maria Guilhermina de Guadalupe segue melhorando": "Muito obrigada pelas orações". Ela também falou sobre o dia a dia das mães que estão com bebês em UTIs: "As mães que estão por lá, suplicando pela vida dos filhos. Deus ouve a oração de cada uma, e os anjos acampam nesse lugar".
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“Maria Guilhermina chegou com um coração especial. Nos exames pré-natais, descobrimos que ela teria uma cardiopatia congênita rara. Ao longo da gestação, os médicos perceberam que o caso dela seria um dos mais raros e graves dentro da anomalia”, disse o ator no Instagram, na ocasião do nascimento.
O que é a Anomalia de Ebstein?
Segundo o médico Vinicius Menezes, cardiologista da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Anomalia de Ebstein é uma cardiopatia rara da válvula tricúspide, que afeta apenas um em cada 10 mil bebês, com distribuição igual entre meninos e meninas.
- Quando ocorre a Anomalia de Ebstein, a válvula tricúspide é malformada e fica posicionada em uma posição muito baixa, permitindo que o sangue escape para trás a partir do ventrículo para o átrio - explica o especialista.
O tratamento, ainda segundo o médico, pode ser feito com medicação que controla a insuficiência cardíaca congestiva ou os ritmos cardíacos anormais. Se a condição da criança for grave, no entanto, pode haver necessidade de cirurgia.
- Com a evolução da Medicina, houve aumento da sobrevida de pacientes com cardiopatias e a recuperação após abordagem cirúrgica nos centros especializados tem se tornado cada vez mais favorável. Eventualmente, os pacientes conseguem viver com baixos sintomas ou sem sintoma nenhum - conclui Menezes.