Felipe Neto comenta polêmica do sotaque da Juliette: 'Burrice'

Direto e reto! Felipe Neto está do lado de Juliette quanto a problematização do sotaque da paraibana. Nesta quarta-feira (15), o youtuber publicou um vídeo no Instagram comentando a polêmica. Na publicação, Neto aproveitou para criticar os profissionais que pediram para que a campeã do BBB 21 neutralizasse o sotaque. 

Juliette vem sendo alvo de polêmicas após reclamar nos Stories que ao participar de uma dublagem, solicitaram que ela deixasse o sotaque paraibano. Na denúncia feita através do Instagram, Juliette citou o episódio como um caso de xenofobia.

Atento a confusão envolvendo a ex-BBB, Felipe Neto comentou o caso e disse considerar "burrice" pedirem para Juliette neutralizar uma de suas principais características. 

"Esse pedido ele é muito comum dentro do ambiente artístico. Eu acho que falta um pouco de bom senso sob as duas óticas. Falta um pouco de bom senso de quem sai condenando de um jeito muito violento aquela pessoa que fez esse pedido e falta um bom senso também de quem condena a Juliette", iniciou.

"A grande questão aqui, sob a minha ótica, é que a Juliette não é atriz. Quando ela é chamada para dublar um personagem, você não está chamando a atriz — capaz de interpretar diferentes personagens, fazer diferentes trabalhos artísticos para determinada voz ou interpretação corporal — para fazer a voz do personagem, você está chamando a Juliette, a figura Juliette, a cantora e influenciadora Juliette."

"Quando chega a Juliette e você pede para neutralizar o sotaque é de uma falta de noção que assim, desculpa uso da palavra, mas é de uma burrice tão grande. O que deveria ser considerado é que você está chamando a Juliette para fazer a voz do seu personagem, a Juliette é um pacote completo", enfatizou.

"Você quer Juliette sem ser Juliette para fazer a voz do personagem? Mas qual o sentido disso? Então, coloca outra atriz. O que não faz sentido é você chamar uma figura e pedir para ela se desfazer de algo que é fundamental na sua construção de persona para se adaptar aos conceitos tradicionais e padrões da arte brasileira, que infelizmente, é xenofóbica para cacete", finalizou.