Paulinha Abelha: velório da cantora será aberto ao público

Cantora e vocalista do Calcinha Preta faleceu em decorrência de morte cerebral

Foto: Reprodução/Instagram
Paulinha Abelha morreu nesta quarta-feira (23)


Paulinha Abelha  será velada em cerimônia aberta ao público, nesta quinta-feira (23). O velório ocorrerá no Ginásio Constâncio Vieira, em Aracaju, capital do Sergipe. Os fãs poderão prestar as últimas homenagens para a artista a partir das 8h. 

Na manhã de quinta-feira (24), a equipe da artista informou que vai ser realizado um segundo velório. "A despedida da nossa querida Paulinha Abelha será aberta ao público. O velório será liberado para visitação dos fãs a partir das 7h de amanhã, quinta-feira, no Ginásio Constância Vieira (Aracaju/SE) e das 9h às 14h, sexta-feira, no Ginásio de Esportes José Maria (Simão Dias/SE). O sepultamento contará apenas com a presença dos familiares", diz nota publicada nas redes sociais da banda Calcinha Preta.

A cantora e vocalista do grupo de forró Calcinha Preta morreu aos 43 anos na quarta-feira (23) em decorrência de morte encefálica. Segundo a assessoria, Paulinha teve um quadro de comprometimento multissistêmico. 



Veja o comunicado da morte de Paulinha Abelha:

"O Hospital Primavera comunica, com pesar, que a cantora, Paula de Menezes Nascimento Leca Viana, Paulinha Abelha, faleceu hoje às 19h26 em decorrência de um quadro de comprometimento multissistêmico. Nas últimas 24 horas apresentou importante agravamento de lesões neurológicas, constatadas em ressonância magnética, e associada a coma profundo", diz a nota.

"Foi então iniciado protocolo diagnóstico de morte encefálica, que confirmou hipótese após exames clínicos e complementar específicos. Ela estava internada no Hospital Primavera desde o dia 17 de fevereiro, sob os cuidados das equipes médicas de terapia intensiva, neurologia e infectologia", diz.


Paulinha Abelha começou a cantar aos 12 anos, em trios elétricos nas cidades do interior do Sergipe. A primeira banda foi formada por ela mesma, chamado 'Flor de Mel'. Paulinha permaneceu na banda por três anos e em seguida ingressou na Panela de Barro, onde permaneceu por três anos. 

Durante os 12 primeiros anos no Calcinha Preta, Paulinha participou da gravação de 22 álbuns e 3 DVDs. A cantora do grupo e teve diversas idas e vindas da banda. A vocalista ingressou pela primeira vez no grupo em 1998. Em 2010, ela deixou a banda para projetos profissionais solo e retornou quatro anos depois.

Em 2016, ela saiu novamente e em 2018, reintegrou o time de vocalistas da banda. Paulinha era amada por fãs de forró e também pela comunidade LGBTQIA+. A cantora tinha uma forte relação com o público e até chegou a prestar homenagens à diversidade dos fãs no último DVD lançado pelo grupo, celebrando os 25 anos do Calcinha Preta. 

“Eu sou a cantora de forró que mais defende a bandeira gay, porque a Joelma é do Calypso, né?”, disse a artista em entrevista ao Gay Blog BR. Em lives durante a pandemia de Covid-19, a vocalista reforçou o laço e afirmava que o público LGBTQIA+ era o público que a abraçava e a acolhia.