Viúva de Paulinho, do Roupa Nova, quer engravidar do cantor
Vocalista congelou espermatozoides antes de morrer
Elaine Soares Bastos, viúva de Paulinho, vocalista do Roupa Nova, que morreu em dezembro de 2020 em decorrência de Covid-19, pretende engravidar do cantor a partir de fertilização in vitro. O casal congelou esmermatozoides de Paulinho, no Rio de Janeiro, entre 2012 e 2013.
"Não conseguíamos engravidar na época e, depois, ele começou a ter uma rotina de shows intensa. Vou fazer o procedimento e terei condições de ter meus filhos. Já até mandei a declaração que o Paulinho me deu para o Dr. Luiz Fernando Dale [ginecologista especializado em reprodução humana]", iniciou Elaine, em entrevista à Quem, que ainda relatou que está em depressão e de cama há um ano. "Às vezes fico mais de uma semana sem tomar um banho por causa da depressão. É muito dolorido falar sobre a morte do Paulinho. Fui a última pessoa a falar com ele".
Por conta dos problemas de saúde, ela não conseguiu concretizar a fertilização, mas pretende colocar esse plano nos trilhos o mais breve possível. "Vou fazer a FIV, mas, para fazer, não posso tomar alguns medicamentos que ainda estou tomando. Tenho que ir tirando aos poucos a medicação", continuou. "Ter um filho de Paulinho é uma forma de eternizar o cantor, ainda segundo a viúva. "Ele deixou uma autorização explícita botando o meu nome, que só eu poderia retirar esses espermatozoides que foram colhidos para darmos continuidade à nossa família, uma nova família. E vou eternizar meu marido. Ele já está eternizado no meu coração, mas pelo menos uns pedacinhos dele vou ter", acrescentou a viúva.
Recentemente, Elaine revelou que após a morte de Paulinho tem tido dificuldades financeiras, ela, inclusive, estaria trabalhando de ambulante para sobreviver. Em rebate a essa declaração, a banda emitiu uma nota apontando que a mesma recebendo uma pensão "considerável" mensalmente para se sustentar. Além disso, a viúva enfrenta uma batalha judicial com os filhos de Paulinho, Twigg de Souza e Pedro Paulo Casto, para ter a união estável reconhecida e, apenas assim ter direito à herança.