Um mês após morte de Marília Mendonça, Cemig ainda não prestou depoimento

Uma das hipóteses da Polícia Civil é que a aeronave colidiu com fios de transmissão elétrica da Companhia Energética de Minas Gerais

Foto: Reprodução/ Super Canal
Registro do avião após cair em cachoeira

Neste domingo (5),  o acidente aéreo que causou a morte de Marília Mendonça e mais quatro pessoas completa um mês. Uma das hipóteses da Polícia Civil para a queda da aeronave é a colisão com fios de transmissão elétrica. Mesmo assim, segundo o G1, a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) ainda não prestou depoimento.

O acidente aconteceu na cidade de Caratinga, Região do Vale do Rio Doce em Minas Gerais. Além de Marília, também faleceram Abicieli Silveira Dias Filho, tio e produtor da cantora, o produtor Henrique Ribeiro, produtor, o piloto Geraldo Medeiros e o copiloto Tarciso Viana.

A Polícia Civil está investigando o acidente e trabalha com a hipótese na colisão contra as linhas da Cemig. O delegado Ivan Lopes Sales disse que o avião estava  a 1 minuto de pousar que os exames para uso de álcool, drogas ou doenças pré-existentes das vítimas deram negativo.

Também está sendo investigada a hipótese de que tenha acontecido uma pane nos motores do avião. Segundo o delegado, essa linha de investigação depende do trabalho do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

"A gente avançou com essa oitiva. Não descartamos nenhuma possibilidade. Mas há fortes indícios que as linhas de transmissão teriam sido as causadoras do acidente", disse o delegado.