Por onde anda a repórter Sandra Passarinho?

Profissional fez história ao dedicar 50 anos de sua vida ao jornalismo.

O início

Sandra Almada Laukenickas, nasceu em 1950, no Rio de Janeiro. Apesar de ter construído uma carreira de renome no jornalismo, ela nem sempre encarou o ofício como profissão dos sonhos. Sua intenção era cursar filosofia na UFRJ, mas o curso foi vetado pela ditadura.

Globo

O apelido Passarinho

Sua carreira no jornalismo começou aos 19 anos, quando ingressou como estagiária na Globo. Por ser rápida, ela foi apelida de "Sandra Passarinho" pelo cartunista Borjalo. Na redação, ela também era chamada de “Passarinho” por causa de seu sobrenome considerado “impronunciável”.

Globo

Pioneirismo

Em 1972, alçou ao cargo de editora do "Jornal Internacional" e, após essa experiência, foi escolhida para cobrir de perto os desdobramentos do 25 de abril em Portugal, tornando-se a primeira correspondente da Globo na Europa.

Globo

Cobriu casos históricos

Sandra foi correspondente em Londres. Lá, acompanhou viagens do Papa João Paulo II à Turquia e Irlanda; testemunhou aproximações diplomáticas entre Israel e Egito; cobriu atentados do grupo terrorista IRA, entre outros acontecimentos históricos.

Globo

A filha pródiga

Após correr o mundo, em 1987, Sandra retornou ao Brasil para produzir matérias para o “Globo Repórter”. Já nos anos de 1990, no “Bom Dia Brasil”, apresentou o quadro “Abra o Olho”, dedicado a defender os direitos dos consumidores.

Globo

Ícone do jornalismo

Ao longo de sua carreira, Sandra ganhou e foi indicada a vários prêmios, com destaque para prêmio Emmy de jornalismo em 2010; e para a indicação ao Prêmio Embratel em 2008. Além da Globo, a profissional também teve curtas passagens pela BBC e pela Rede Manchete.

Globo

Vida pessoal

Quanto à vida pessoal de Sandra Passarinho, pouco se sabe. A repórter, inclusive, concedeu uma entrevista ao “Encontro”, em 2012, afirmando ser uma pessoa reservada apesar de sua profissão. Na internet não há informações sobre conjugê ou filhos. Apenas sobre sua carreira.

Globo

A demissão

Em dezembro de 2019, após 50 anos de dedicação ao jornalismo, Sandra Passarinho pediu demissão da Globo. A decisão comoveu a classe e aconteceu em meio a assédios da CNN Brasil na emissora. À época, a própria jornalista alegou que pretendia se dedicar a projetos pessoais.

Globo

Por onde anda?

Mesmo longe das telas, Sandra Passarinho continua na ativa. Atualmente ela dedica tempo para colaborar com o veículo “50 e Mais”, no qual entrevista especialistas para falar sobre temas relevantes para pessoas de mais idade.

Globo