Sérgio Hondjakoff pede desculpas por mentir sobre internação: "Muita vergonha"

O artista havia gravado um vídeo negando estar entre os pacientes mantidos em cárcere privado na clínica no interior de São Paulo

Foto: Reprodução
Sérgio Hondjakoff confirma que estava em clínica de reabilitação

O ator Sérgio Hondjakoff confirmou que estava entre os pacientes mantidos em cárcere privado em uma clínica de reabilitação no interior de São Paulo. Em um áudio enviado pela assessoria de imprensa do artista ao iG, o eterno Cabeção da "Malhação" fala que mentiu para preservar a imagem dele, a família e o filho.

"É com muita vergonha que venho através desse áudio, pedir mil desculpas às pessoas que gostam de mim e as que não gostam, enfim, as pessoas em geral, quero pedir desculpa por ter gravado um vídeo ontem mentindo sobre minha internação", diz Sérgio.

"Fui internado porque foi preciso e menti para preservar minha família e meu filho que só tem um aninho de idade. Tudo o que cai nas redes fica lá para sempre, menti porque não queria que meu filho tomasse conhecimento desse fato depois de ter nascido, peço para que entendem e me perdoem", o ator continua.

Em um vídeo gravado para as redes sociais, Sérgio Hondjakoff negou que estivesse entre os 42 pacientes mantidos em cárcere privado em uma clínica de reabilitação na cidade de Pindamonhangaba, interior de São Paulo. Porém, essa versão batia de frente com a da Polícia Civil 

O ator diz no vídeo que estava em Resende, no Rio de Janeiro, passando as férias de inverno com os pais. Porém, de acordo com a Polícia Civil, o ator foi levado para a delegacia após uma ação conjunta com o Ministério Público que interditou a clínica de reabilitação na cidade na última quarta-feira (4).

O nome completo de Sérgio consta no boletim de ocorrência e ele esteve na delegacia junto com os outros pacientes que foram resgatados da clínica. A operação se deu porque o estabelecimento mantinha os pacientes trancados em quartos sem acesso às chaves, eram obrigados a assinar termos declarando que estavam no local por vontade própria e tinham as ligações com a família monitoradas.