Mãe de Paulo Gustavo diz que quem desobriga uso de máscaras é "assassino"
Déa Lúcia criticou a decisão do presidente Jair Bolsonaro e a situação que o Brasil se encontra na pandemia de Covid-19
Dona Déa Lúcia, mãe de Paulo Gustavo
, compartilhou uma mensagem criticando a decisão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de desobrigar o uso de máscaras em meio à pandemia de Covid-19 e também falou da situação do Brasil.
Ela, que perdeu o filho de 42 anos para complicações da doença em maio, disse que quem indicar a liberação de máscaras pode ser comparado a um assassino.
No Intagram, ela compartilhou uma postagem primeiramente postada no Twitter e disse que "assina embaixo" e aconselha: "usem máscara, amigos".
"Um aviso: quem disser a você para deixar de usar máscara durante pandemia descontrolada é um assassino. Saia de perto, corte relações. Não presta", diz a postagem.
Na quinta-feira (10), Bolsonaro afirmou que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, irá publicar um parecer para desobrigar o uso de máscara por aqueles já vacinados ou que contraíram Covid-19 e se recuperaram , contrariando recomendações de autoridades sanitárias.
O ministro, por sua vez, relativizou a fala do presidente. Segundo Queiroga, a fala visa "instigar" pesquisadores brasileiros. "O presidente quer estimular a pesquisa em todas áreas. Quando o presidente, de maneira muito eficiente, chama a atenção para esse ponto das máscaras, o que ele está querendo é atrair atenção da sociedade para que se instigue o espírito de investigação de nossos pesquisadores", disse.
O uso de máscaras é recomendado até depois de se vacinar, já que a imunização, apesar de anular a manifestação grave da Covid-19, não impede a transmissão, já que apenas 11,06% da população brasileira recebeu a segunda dose da vacina.