Marcos Oliveira, ator do Beiçola, diz que recebe ajuda de amigo para sobreviver
O artista contou que também recebeu dinheiro de uma vaquinha que foi organizada por um fã
Marcos Oliveira, muito conhecido por interpretar o Beiçola em "A Grande Família"
, está passando por dificuldades financeiras por conta da pandemia. O ator, de 64 anos, está sem trabalhar e conta que tem conseguido sobreviver graças a ajuda financeira que recebe de um amigo que mora no exterior.
"Tenho um grande amigo que está na Europa e de vez em quando me ajuda comprando alguma coisa para eu comer", diz em entrevista ao podcast "Só 1 minutinho". Além disso, Marcos Oliveira também revelou que já recebeu ajuda de fãs. "Um fã do interior de São Paulo fez uma vaquinha por lá e depositou um dinheiro para eu pagar minhas contas e ajudar na compra de comida também. Sou sozinho, não tenho família. Vivo apenas com minhas três cadelas. Não me chamam para nada, para nenhum trabalho. Quero ter oportunidade de fazer outras coisas", conta.
O ator fala que vai completar 65 anos no final do mês e vai aproveitar para dar entrada no processo de aposentadoria, o que ele pensa que vai ajudar nas despesas da casa. "Quem sabe aí eu possa morar num sítio, construir minha casinha, ter uma horta. Mas não poderei parar de trabalhar. Só em farmácia gasto quase R$ 1 mil por mês", diz.
Além da situação atual, Marcos Oliveira também falou sobre uma história complicada de seu passado. O artista disse que foi abandonado pela mãe e criado pelos tios, mas só descobriu isso aos 33 anos quando uma prima lhe contou a verdade. Ele cresceu achando que era filho dos tios. O ator também contou que aos 7 anos foi estuprado pelo irmão, que na época pensava ser seu primo.
"Só descobri que eu era adotado quando tinha 33 anos. Que meu pais eram, na verdade, meus tios. Uma prima veio me contar. Então, acabei descobrindo que eu tinha sido estuprado aos 7 anos pelo meu irmão, e não pelo meu primo, como eu achava. Ele era muito mais velho que eu. Precisei de acompanhamento depois porque eu cheguei a pirar", relembra.