"BBB 20": Justiça nega pedido de medida protetiva contra Felipe Prior

Ministério Público pede inquérito para apurar denúncias contra o arquiteto; novas acusações podem surgir

Na última quinta-feira (02), a juíza Patrícia Álvares Cruz, do Foro Criminal da Barra Funda em São Paulo, negou o pedido de medida protetiva que proibiria Felipe Prior, ex-participante do "BBB 20", de manter contato com as mulheres que o acusam de violência sexual. As informações são do F5 .

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Foto: Reprodução Instagram
Felipe Prior

Felipe Prior é acusado de estupro por duas mulheres e de tentar estuprar uma terceira durante uma festa universitária. Em seu perfil no Instagram, o ex-participante do " BBB 20 " negou as informações. 

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Maira Pinheiro, uma das advogadas das vítimas, afirmou que elas recorrerão à decisão da juíza. "A gente lamenta o conteúdo dessa decisão. [...] Tínhamos bastante receio de represália e do risco que essas meninas correm com a repercussão dos fatos. Por isso, elas eram nossa principal prioridade de curto prazo. Mesmo que a juíza entendesse que não cabe ao judiciário determinar a instauração de inquérito, isso não impediria ela de deferir medidas cautelares que não causam nenhum prejuízo ao acusado, se ele não às descumprir, e medidas cujo comprimento não geraria nenhum tipo de transtorno ou limitação na vida prática dele e das pessoas que o representam".

"Como nós não concordamos com o entendimento expresso naquela decisão, vamos recorrer através de mandado de segurança, que deve ser distribuído nos próximos dias", completa a defensora.

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Ao veículo a advogada ainda afirmou que vem recebendo notícias de mais relatos de vítimas de Felipe Prior . O Ministério Público também afirmou, por meio de nota, que está apurando os fatos, mas que o caso corre em segredo de Justiça.  Os crimes do ex-participante do " BBB 20 " teriam acontecido entre 2014 e 2018 e foram noticiados pela revista Marie Claire .