No último domingo (22), vazou um áudio de Roberto Justus falando sobre o novo coronavírus . No arquivo de som, o apresentador do "O Aprendiz" define a Covid-19 como uma "gripezinha", a pandemia como "histeria" e diz que "apenas velhinhos morrerão".
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O áudio vazado gerou grande repercussão na internet. Em sua defesa, Roberto Justus atualizou sua conta do Instagram com um posicionamento. "Falaram que eu estou zombando dos mortos, que eu não dou importância, que eu só penso na parte econômica... não é nada disso", afirmou ele.
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"É muito pelo contrário. Eu falo muito de estatística. Se nós olharmos para o número de casos no mundo, são 300 mil casos de coronavírus no planeta inteiro. São 15 mil mortos. É uma pena. Que não houvesse nenhum morto, ninguém consegue lidar com pessoas morrendo. É muito triste, não tenho dúvida disso. Mas 15 mil mortos para sete bilhões de habitantes é um número muito pequeno", continuou o apresentador da Band .
Ao falar sobre as mortes no Brasil, ele alega que as medidas adotadas para conter a propagação do coronavírus são um exagero. "Eu nunca disse que a gente não tem que tomar cuidado, mas se a gente analisar, nós estamos parando a economia brasileira, nós estamos destruindo o que vinha se recuperando. Nós estamos vindo de anos de recessão, de queda do nosso PIB [Produto Interno Bruto]. O que acontece com isso? É um problema social sem precedentes. Aí sim as pessoas vão morrer".
Ele ainda continuou explicando que as pessoas morrem mais de fome e que, nem por isso, o Brasil parou: "O que eu tô tentando dizer com isso. Eu tô tentando minimizar a histeria, o exagero, o pânico, quando o Mion e outras pessoas fazem esses vídeos, com a melhor das intenções. São gente boníssima, mas às vezes não estão tão bem informados sobre dados".
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Durante o vídeo no Instagram, Roberto Justus ainda falou sobre um medicamento de malária, dizendo que o mesmo está sendo usado para tratar pacientes com a Covid-19. Anteriormente, a Sociedade Brasileira de Infectologia aconselhou para que o remédio não seja usado sem acompanhamento médico. Assista ao vídeo.