Ally Brooke, do Fifth Harmony, está no Brasil e fala de disco solo e parcerias

Cantora veio ao país para agenda promocional do single 'Low key'

Quando se inscreveu para o show de calouros "The X Factor"em 2012, a cantora Ally Brooke , então com 18 anos, queria impulsionar uma carreira solo que mal engatinhava. Acabou eliminada numa das fases iniciais, mas ganhou uma sobrevida no programa ao se reunir com artistas ainda mais jovens que passaram pelo mesmo: Camila Cabello ,Normani , Lauren Jauregui e Dinah Jane . Era criado, então, o Fifth Harmony.

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Ally Brooke, do Fifth Harmony, está no Brasil

O  girlgroup  Fifth Harmony terminaria a competição em terceiro lugar, mas obteve sucesso comercial de campeão . Abraçada pelo público teen, todos os seus lançamentos desde então — um EP e três álbuns — entraram no top 10 das paradas da "Billboard", premiações televisivas vieram e o grupo rodou o mundo,com direito a três turnês que causaram histeria no Brasil .

A mais famosa do quinteto, Camila Cabello   anunciou sua saída em dezembro de 2016 e até cerimônia do Grammy abriu, recentemente. Fifth Harmony mesmo com quatro integrantes, o grupo pop ainda lançou um álbum epônimo em agosto de 2017, mas anunciou em maio passado uma pausa por tempo indeterminado para as cantoras, enfim, buscarem o sonhado sucesso solo, como Camila já tinha feito.

E a texana de família mexicana Ally Brooke, a mais velha do grupo, agora com 25 anos, vem dando seus passos. O primeiro single , "Low key", uma colaboração com o rapper Tyga, ex-namorado de Kyllie Jenner, saiu no fim de janeiro. Em cerca de três meses, o clipe já passou da casa de 33 milhões de visualizações.

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"O vídeo mostra diferentes camadas de quem eu sou como artista. Tem meu lado meio lado meio fogosa, o dançante, o medroso, o confiante... É isso que eu quero mostrar para as pessoas enquanto artista", disse, em entrevista ao GLOBO .

Ally nos contou que pretende lançar seu álbum de estreia durante a primavera deste ano. Ela está no Brasil para cumprir uma agenda promocional com rádios e demais veículos de imprensa em São Paulo para divulgar "Low key".

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Ally Brooke chega ao Brasil. Cantora ganhou fama ao participar do Fifith Harmony

Abaixo, Ally fala de sua carreira solo, das inspirações, dos fãs brasileiros e da comida daqui (spoiler: ela realmente AMA pão de queijo ).

Como você se sente começando uma carreira solo agora, depois de tudo o que fez com o Fifth Harmony? Mais pressão?

Ally Brooke: É, acima de tudo, empolgante para mim começar um novo capítulo. Quando eu era uma jovem garota, busquei fazer uma carreira solo também, então ter tudo isso vindo junto agora é muito incrível. Estou cercada pelas melhores pessoas, amo minha equipe e amo a música que estou criando. Estou genuinamente muito feliz por estar fazendo uma arte que é puramente eu, quem eu sou.

Posso imaginar o cuidado que você teve com "Low key", já que era seu primeiro single oficial. Quais lados de Ally você tentou mostrar nessa música?

A.B.: Queria mostrar ao mundo que eu sou uma performer. Você pode ver isso especialmente no clipe, que traz diferentes camadas da artista que eu sou. Tem aquele meu lado fogoso, o dançante, o medroso, o confiante... Vários! A ideia é realmente mostrar para as pessoas que eu sou essa artista divertida, agitada, meio sexy. Quis também incorporar diferentes sons no meu primeiro single, e "Low key" fez isso perfeitamente.

É meio comum ver artistas consagrados em grupos começando uma carreira solo com um feat. (parceria). Por que você escolheu fazer isso? E o que queria que Tyga trouxesse à canção?

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Ally Brooke chega ao Brasil. Cantora ganhou fama ao participar do Fifith Harmony

A.B.: Tyga é uma artista realmente foda e ele conseguiu levar a canção para outro nível, meio que adicionando outra dimensão a ela. Era o que eu queria para o meu primeiro single, para um feat. Lembro de quando ouvi pela primeira vez, eu amei os versos dele. Eles trazem um frescor... Ele mandou bem demais!

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Você pensa em lançar um álbum cheio? Ou focar em singles?

A.B.: Hmmm... Eu sempre sonhei em lançar um álbum cheio. Por agora, "Low key" é meio que uma indicação do que está por vir, uma pequena amostra. Estou muito feliz porque agora estou trabalhando nesse primeiro álbum. As pessoas já viram uma luz diferente em mim em "Low key", mas, com meu álbum, eles vão ver quem Ally realmente é, de coração, e onde estou na minha vida agora. Isso é um grande sonho. Mal posso esperar para o disco sair, e espero que seja na primavera deste ano.

Desde que começou a carreira solo, você fez alguns eventos promocionais, performances em programas, mas não um show completo. Sente falta dos grandes palcos? E como quer que seu show solo seja?

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Ally Brooke chega ao Brasil. Cantora ganhou fama ao participar do Fifith Harmony

A.B.: Claro que sinto. Em pouco tempo, nos Estados Unidos, eu vou me apresentar em diversos shows de rádio, então estarei em frente a públicos numeros, em palcos grandes, isso vai ser diferente. Mas o meu show vai ser cheio de energia, muita diversão, muita dança, diversos momentos para mostrar que eu sou uma performer... Honestamente, quando eu liderar o palco, quero que as pessoas sorriam porque estão entretidas, amando minha música e tendo um ótimo momento com o que eu levei para o palco.

A música "Vamonos", que você fez com Kris Kross Amsterdam e Messiah, tem uma vibe reggaeton muito forte. Você pretende usar mais dessas raízes latinas na carreira solo?

A.B.: Claro. Eu tenho algumas canções que gravei em espanhol, que eu amo e toda vez que posso cantar no idioma é um grande momento pra mim. Mas eu amaria fazer colaborações em espanhol com outros artistas e continuar criando músicas na língua.

Com quais, por exemplo?

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Ally Brooke chega ao Brasil. Cantora ganhou fama ao participar do Fifith Harmony

A.B.: Eu realmente gosto muito de Ozuna, Bad Bunny, Natti Natasha é realmente divertida, Becky G, é claro... Existem tantos artistas latinos incríveis, o Maluma... Se eu puder fazer uma colaboração com eles, seria incrível poder juntar nossos mundos e criar baladas bonitas ou músicas agitadas incríveis.

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Você cresceu no Texas, um lugar intensamente influenciado por diferentes culturas. O quão importante isso foi para sua formação artística?

A.B.: Ser do Texas definitivamente me moldou. Nós amamos música country, é claro, principalmente os clássicos, meus pais me criaram com isso. Quando ia para churrascos em família, estávamos sempre ouvindo músicas em espanhol ou clássicos. Adoro poder brincar com esse som. Eu pego coisas de tantas inspirações diferentes. "Low key", por exemplo, meio que tem essa vibe latina, mas também rap e outros diferentes ritmos e elementos. Gosto de misturar sempre que posso.

Você se apresentou algumas vezes no Brasil com o Fifth Harmony. Qual é sua melhor lembrança dessas turnês?

A.B.: As pessoas e os fãs, de longe. Eles são tão barulhentos, elétricos, malucos no melhor sentido possível, e eles fariam qualquer coisa por nós. Sempre foi incrível ver o amor e a paixão que eles têm.

Eu sei que você gosta de explorar comidas locais quando viaja. E os pratos brasileiros? Pode listar alguns de seus favoritos?

Ally Brooke : Uh, sim, sim e sim! Pão de queijo, por exemplo, eu poderia comer 35 deles. A carne brasileira, claro, brigadeiro, guaraná, tem tantas comidas que eu amo aqui, o Brasil tem tanto a oferecer!