Aos 19 anos de idade, Kevinho é um dos grandes sucessos da música brasileira. A fama explodiu em 2016 com o videoclipe de “Tumbalatum” e desde então os hits do funkeiro estão sempre em evidência.
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Apesar da grande popularidade, e uma coleção de 12 milhões de seguidores no Instagram, Kevinho já caiu na “mesmice”. O jovem sempre dá um jeito de estar na mídia e não dá tempo para se renovar e deixar as pessoas com aquele gostinho de “quero mais”, afinal ele está sempre lançando músicas um tanto quanto parecidas. Pensando nisso, o iG Gente separou os motivos que provam que ele já deu; confira.
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Rei do som sem sentido
As canções do funkeiro são recheadas de sons sem sentidos, que não vão além da onomatopeia. A sua primeira parceria, com Mc Davi em “Elas Gostam” (2016), abriu as portas para esse tipo de música, que tem intenção de encaixar as palavras com a batida do funk e, assim, fazer todos caírem na dança.
O refrão – O grave que faz o tum/ O beat tatak tudum – fez sentido somente para o ditado “sem pé nem cabeça”, assim como os das suas demais músicas, que seguiram nesse mesmo estilo.
Logo surgiu “Tumbalatum”, uma ideia genérica da parceria, que tem como refrão Esse bumbum que faz tumbalatum/ Esse bumbum que faz tumbalatá .
Vendo o sucesso desse tipo de pancadão, o jovem não pensou duas vezes antes de lançar mais uma parecida: Turutututum, vai jogando o bumbum . Assim segue Kevin, com muitos refrãos repetitivos, todos na mesma linha, como os seus mais recentes hits: “Ta Tum Tum” e “Papum”.
Músicas com a mesma ideia central
Com pouca criatividade, como já vimos, praticamente todas as músicas do cantor tem a mesma ideia central, além da repetição de sons parecidos: falar sobre o bumbum das mulheres.
Nas canções como “Rabiola”e “O Grave Bater” exatamente a mesma mensagem é passada. No primeiro título, ele se refere ao bumbum como “raba” e diz Mexe a raba, mexe a rabiola . Já no segundo, as palavras "mudam", mas o sentido prevalece: Quero ver bumbum mexer .
O funkeiro tem medo de ousar em novas coisas, assim, aproveita sua própria fama para se manter no mesmo padrão, mas não percebe que o fato o torna menos atraente. Afinal, artista precisa se reinventar para agradar a diversos públicos, o que não está acontecendo com ele, que deixou de agradar inclusive muitos dos seus simpatizantes.
Chega Kevinho!
Quando lançou “Olha a Explosão” (2016), o cantor viralizou com a frase “cê acredita?”, a partir dai ele achou que isso poderia se encaixar em todas as suas frases. No começo a novidade agradou, mas a repetição logo passou dita como “irritante”.
Vendo que a popularidade da frase estava em decadência, ele não pensou duas vezes em criar uma nova: “Quem diria”. Não satisfeito com o resultado, que rapidamente se perdeu entre o público, ele decidiu apelar ao inglês com “ladies and gentlemen” (senhoras e senhores).
Kevin não consegue perceber que as coisas passam, e continua tentando fazer sucesso com frases que rapidamente perdem a popularidade e se tornam enjoativas. Para piorar, ele sempre tenta resgatar todos os “dizeres”, mas ninguém adere a graça.
Em 2014, o mundo do funk aderiu ao passinho chamado de ‘sarrada no ar’. Quatro anos depois dessa “febre”, Kevinho continua criando coreografias com esse passo em todas as suas músicas e esquece que a dança já saiu de moda.
As graças mais sem graças
Como se não bastasse tudo isso, o jovem tenta chamar atenção na web e quer fazer o público rir a qualquer custo. Danças com coreografias desengonçadas, caretas e voz forçada, são as tentativas do funkeiro para fazer graça.
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Nem a sua ex-namorada, Flávia Pavanelli, parecia se agradar das brincadeiras, como em um vídeo publicado por ele, onde beija a morena de forma rápida para tentar parecer engraçado, mas no final a feição da atriz sugere que a atitude foi desagradável. Por todos esses motivos, Kevinho já deu, agora é preciso se reinventar. Ao que tudo indica essa, porém, essa é sua maior dificuldade.