Angelina Jolie em entrevista a revista ELLE sobre o Dia Internacional da Mulher
Andres Kudacki
Angelina Jolie em entrevista a revista ELLE sobre o Dia Internacional da Mulher

Angelina Jolie juntou-se a John Kerry em uma entrevista para o Dia Internacional da Mulher na próxima edição de março para a revista ELLE americana. Os dois se encontraram em dezembro no The Ritz-Carlton Hotel Company, em Nova York. Angelina Jolie estava na cidade para receber o prêmio Global Citizen of the Year do United Nations Correspondents Association. 

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Angelina Jolie , 42 anos, deixou de ser só uma atriz e durante a maior parte da última década, tornou-se uma ativista humanitária e dedicou-se a esclarecer os direitos das mulheres (ou sua falta) ao redor do mundo. Na entrevista, Jolie falou sobre o seu relacionamento com a política e a violência sexual contra a mulher: “Eu não era envolvida com política quando jovem. Comecei a trabalhar em questões de direitos humanos e a conhecer refugiados e sobreviventes porque queria aprender. Eu tinha uma ideia romântica sobre isso, mas você percebe que precisa encontrar a raiz do problema, e isso, muitas vezes, envolve a lei e a política. (...) Encontre as pessoas em política com as quais você possa trabalhar e mantenha suas promessas”. 

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Angelina Jolie e seus filhos na revista Elle
Reprodução/Elle
Angelina Jolie e seus filhos na revista Elle


 Sobre a violência sexual contra a mulher, Jolie diz que ainda falta muito para que isso acabe: "Em alguns países, a violência sexual ainda é um tabu. Mais de 150 países assinaram um compromisso para acabar com a impunidade e existem novas equipes para reunir provas e apoiar processos. (...) Estamos trabalhando com a OTAN em treinamento, proteção e mais mulheres nas forças armadas. Mas há muito para ir". 

“Minhas filhas têm a liberdade que têm por ser americanas e nos sentimos melhor quando estamos lutando para que os outros também tenham os mesmos direitos, particularmente outras mulheres
Andres Kudacki
“Minhas filhas têm a liberdade que têm por ser americanas e nos sentimos melhor quando estamos lutando para que os outros também tenham os mesmos direitos, particularmente outras mulheres".

Como ativista humanitária, Jolie reconhece o quão importante é a luta das mulheres: “Eu penso em quão difícil foi à luta das mulheres para nos levar onde estamos hoje. Tudo entra nessa conta, desde a maneira como você se mantém no seu cotidiano e educa-se sobre seus próprios direitos a solidariedade com outras mulheres em todo o mundo. (...) Eu digo às minhas filhas: "O que o separa é o que você está disposto a fazer pelos outros. Qualquer um pode vestir um vestido e maquiagem. É sua mente que irá definir você. Descubra quem você é, o que você pensa e o que você representa. E lute para que os outros também tenham essa liberdade. Uma vida de serviço vale a pena ser vivida".

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"Descubra quem você é, o que você pensa e o que você representa. E lute para que os outros também tenham essa liberdade", Angelina Jolie

Durante a entrevista, Jolie também falou sobre patriotismo e liberdade e questões ambientais: “Há está questão de ‘você pode ser um cidadão do mundo e ainda ser patriota?' Isso não deveria ser uma questão. Eu sou uma pessoa muito patriota, como eu sei que você também é (John Kerry). Para mim, o patriotismo vem de mãos dadas com o orgulho sobre o que a América representa. Por exemplo, eu sou a única pessoa na minha casa que nasceu na América. É só porque somos um país baseado em pessoas de diferentes origens que juntam-se que posso ter essa família”. Jolie completou: “Minhas filhas têm a liberdade que têm por ser americanas e nos sentimos melhor quando estamos lutando para que os outros também tenham os mesmos direitos, particularmente outras mulheres.  Eu vejo que mesmo você não sendo uma pessoa que não se preocupa com questões internacionais, você também é afetado. Recuar é perigoso”. 

A entrevista completa de Angelina Jolie com John Kerry estará publicada na edição de março da revista.

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