Johnny Depp faz piada com possível assassinato de Donald Trump

Em evento no festival Glastonbury, o ator chegou a questionar ao público quando foi a última vez que um ator assassinou o presidente dos EUA

Nesta sexta-feira (23) o ator estadunidense Johnny Depp roubou os holofotes para si depois de se envolver em uma polêmica durante discurso no festival britânico Glastonbury. Presente no evento para a exibição do seu filme “O Libertino”, de 2004, o ator chegou a fazer piada com um possível assassinato do atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump .

Foto: Reprodução
Johnny Depp é um dos atores que se opõe ao governo de Donald Trump


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A polêmica começou quando o ator questionou às pessoas da plateia: "Podemos trazer Trump aqui?". Após ser questionado se o republicano precisaria de reabilitação, Johnny Depp disse achar que "ele precisa de ajuda". Em seguida, Depp causou mais polêmica ainda com as suas afirmações. "Qual foi a última vez que um ator assassinou o presidente?", ressaltou ele se referindo à morte de Abraham Lincoln em 1865. "Talvez seja a hora. Isto vai estar na imprensa e vai ser horrível, mas gosto de vocês serem parte disso", disse o ator, de 54 anos, para a plateia.

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A reação das pessoas, entretanto, foi um misto de vaias e aplausos de incentivo. "Eu quero esclarecer que eu não sou um ator, eu minto para viver", completou o astro de "Piratas do Caribe". A posição do ator, entretanto, não é inesperada, já que desde o começo da corrida eleitoral no país, em 2016, Johnny Depp se destacou por ser um dos atores norte-americanos que mais critica o governo de Trump. No ano passado, ele chegou a participar de um programa de TV, no qual fazia uma sátira com o atual presidente.

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Atores contra Trump

Entretanto não é apenas Johnny Depp que consegue encontrar brechas em seu trabalho para criticar o atual governo dos Estados Unidos. No inicio do ano, 21 atores de Hollywood se uniram em um vídeo cantando o hit de Gloria Gaynor I will survive em forma de protesto contra a posse do presidente Donald Trump nos Estados Unidos. A iniciativa foi coordenada pela W Magazine e contou com a participação de Emma Stone, Dev Patel, Natalie Portman, Amy Adams, Matthew McConaughey, Greta Gerwig, Andrew Garfield, Felicity Jones, Dakota Fanning e outras celebridades.

Em crise

Johnny Depp atualmente goza de popularidade bem controvertida, assim como o mandatário dos EUA. Após as denúncias de violência domésticas de sua ex-mulher, Amber Heard, o astro enfrenta um ruidoso processo de falência.