Thaiz Schmitt fala de preconceito: "Sempre chegam propostas de book rosa"
Aos 19 anos de idade, a loira virou coelhinha de Playboy, mas em 2013 deixou o posto para investir na carreira de atriz, o que rendeu preconceitos
Thaiz Schmitt tem 28 anos e desde pequena costuma traçar seu destino: com apenas seis anos de idade, quando morava em Soledade, no Rio Grande do Sul, a loira afirma para sua família que um dia seria capa da Playboy . Dito e feito, o sonho foi realizado mais tarde, quando ela tinha 19 anos e foi contratada para ser a coelhinha da revista masculina.
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Também na infância, Thaiz Schmitt já falava que queria ser famosa, aparecer na TV e em revistas. A loira via seu tio assinar a Playboy e os primos se trancarem no banheiro com a revista, mas nunca entendeu o motivo. Quando eles davam uma trégua, a ex-coelhinha olhava e falava que um dia seria capa.
Thaiz conta que desde criança chamava a atenção de olheiros e ainda novinha foi chamada para trabalhar como modelo em São Paulo, mas seus pais acharam melhor esperar um pouco. Já aos 19, ela, que se preparava para casar, recebeu uma nova proposta e se jogou de cabeça.
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A típica família tradicional do interior não foi um problema na vida da loira, que fiz ter sido muito bem aceita mesmo estrelando uma revista masculina. Segundo ela, a opinião dos outros não importa e sua relação com os pais sempre foi muito boa e aberta.
Ex-coelhinha
Em 2013 Thaiz deixou seu posto na Playboy na certeza que queria investir na carreira de atriz, mas acabou sofrendo alguns preconceitos e causou burburinhos pelos bastidores. "Fiz um trabalho com uma atriz bem famosa, que me disse que depois que aquele trabalho acabasse, não teríamos mais contato. Ela quis dizer que era um patamar acima do meu. Pois, é! Mas o mundo gira! Já fiz dois trabalhos na Globo, enquanto ela está numa emissora inferior. Além disso, vive olhando minhas coisas no Instagram! Agora realmente não tem como a gente se encontrar", revelou ela.
Ela ainda falou que o preconceito as vezes a chateia. "Sou muito apegada à Deus, vou à igreja, isso me faz ser uma pessoa positiva. Ou seja, essas energias negativas não têm vez comigo".
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Mas além do preconceito, ser uma mulher bonita, acaba acarretando em outras coisas: o assédio. Thaiz Schmitt diz não se incomodar com olhares e elogios, mas que tudo tem limite. Ela recebe propostas indecentes, mas prefere ignorar. "Em redes sociais e no email pessoal, que eu não passo pra ninguém, sempre chegam propostas de book rosa. Nada a ver comigo. Nem perco tempo respondendo", finaliza.