Tapa-sexo e processos: veja 6 polêmicas do Carnaval do Rio de Janeiro

Sapucaí já foi palco de diversas controvérsias; relembre!

Beija-Flor e a Igreja Católica

A Beija-Flor protestou em um dos carros alegóricos do desfile de 1989. Com o enredo "Ratos e Urubus, larguem minha fantasia", a escola construiu a imagem de Cristo como um mendigo. No entanto, a Igreja Católica proibiu na Justiça que a escultura fosse mostrada. A escola cobriu a estátua e inseriu a frase "mesmo proibido, olhai por nós".

Reprodução - 16.04.2022

Luma de Oliveira e Eike Batista

A ex-modelo repercutiu ao desfilar em 1998 com uma gargantilha com o nome do então marido. A decisão recebeu críticas do público na época, já que pessoas associaram o acessório a uma "coleira" do nome do empresário. Em 2020, Luma declarou que a escolha foi uma "brincadeira" e que não entendeu a reação negativa, principalmente de feministas. "Uma mulher submissa não estaria com um maiô sexy, de bota, sambando na frente de 300 ritmistas", disse à Folha de SP.

Reprodução/Instagram

Holocausto

Em 2008, a Viradouro causou polêmica ao planejar um carro alegórico que iria trazer referências ao Holocausto, como a representação de Adolf Hitler e esculturas de cadáveres. A Federação Israelita do Rio de Janeiro entrou na Justiça contra a ideia do carnavalesco Paulo Barros e proibiu a ação no desfile. Em resposta, a agremiação entrou na avenida em um dos carros com diversas pessoas amordaçadas e placas dizendo: "Liberdade, ainda que tardia" e "Não é enterrando o passado que se constrói a história".

Reprodução/Globo - 16.02.2023

Tapa-sexo

Também em 2008, a São Clemente viveu uma controvérsia pela participação de Viviane Castro no desfile. A modelo entrou na avenida com um tapa-sexo de apenas 3,5 cm e a escola foi punida na apuração pelo que foi considerado um nu frontal. A nudez é proibida desde 1989, quando Enoli Lara desfilou completamente nua na Sapucaí.

Reprodução/Instagram - 16.04.2022

Criança como rainha de bateria

Júlia Lira foi rainha de bateria da Viradouro em 2010, quando tinha apenas 7 anos. A criança foi escolhida para ocupar a posição por Marco Lira, o então presidente da escola de samba. A ação gerou polêmica entre o público e repercutiu até em veículos internacionais, já que foi preciso de uma autorização do Juizado da Infância e Adolescência para permitir a participação da garota.

Reprodução/Globo - 16.04.2022

Ludmilla e Val Marchiori

A cantora foi vítima de racismo durante o desfile do Salgueiro em 2016, quando Val Marchiori comparou o cabelo dela com um bombril. Após o episódio de racismo, a artista abriu um processo de injúria racial contra a socialite. A celebridade conhecida pelo reality “Mulheres Ricas” acabou vencendo a disputa judicial em 2021.

Reprodução/Globo - 16.02.2023

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