De Zeca Pagodinho a Arlindo Cruz: os sambas-enredo do Carnaval no Rio de Janeiro

Com 12 escolas no grupo especial, o Carnaval do Rio vai homenagear grandes nomes do samba, cultura africana e muito mais. Confira os enredos que passarão pela Sapucaí nos dias 19 e 20 de fevereiro.

Império Serrano

Alex de Souza apresentou uma homenagem a Arlindo Cruz no samba "Lugares de Arlindo", cujo nome é inseparável de Madureira, berço da escola, e promete comover. "A paixão de um guerreiro, de um grande homem, dentro de uma grande instituição", resume ele.

Grande Rio

Depois da impactante apresentação a respeito de Exu, a Acadêmicos do Grande Rio irá desfilar na Avenida com o samba "Ô Zeca, o pagode onde é que é? Andei descalço, carroça e trem, procurando por Xerém, pra te ver, pra te abraçar, pra beber e batucar!" A agremiação tem a intenção de conquistar o segundo título seguido, contando com a emoção e o sucesso de Zeca Pagodinho.

Mocidade Independente de Padre Miguel

A Mocidade de Padre Miguel sugere uma excursão ao Alto do Moura, bairro em Caruaru (PE) que é cheio de arte do barro de Mestre Vitalino e seus alunos com o samba "Terra de meu Céu, Estrelas de meu Chão".

Unidos da Tijuca

A escola planeja apresentar na avenida a cultura, alegria, história, mistério, musicalidade e beleza da Baía de Todos os Santos, localizada na Bahia, com o enredo "É onda que vai… É onda que vem… Serei a Baía de Todos os Santos a se mirar no samba da minha terra".

Salgueiro

O enredo "Delírios de um paraíso vermelho" vai explorar o tema da liberdade de expressão, prestando homenagem a Joãozinho Trinta, além de ressaltar que cada indivíduo é responsável por construir o próprio paraíso.

Estação Primeira de Mangueira

A Estação Primeira de Mangueira vai levar para a Sapucaí o enredo “As Áfricas que a Bahia canta”. O tema apresentará a construção das perspectivas africanas na Bahia, celebrando a musicalidade e as instituições carnavalescas negras, destacando a participação das mulheres e abordando questões como o racismo.

Paraíso do Tuiutí

Com o samba "O Mogangueiro da Cara Preta", a escola de São Cristóvão planeja homenagear a cultura do Pará, através da história da presença do búfalo na Ilha de Marajó, exibindo elementos como o carimbó no enredo.

Portela

A escola comemorará os 100 anos com o enredo "O azul que vem do infinito", explorando a história por meio da narrativa de algumas de figuras mais marcantes da Portela.

Unidos de Vila Isabel

A Unidos de Vila Isabel aborda a poesia das celebrações religiosas que reúnem a nação brasileira com o tema "Nesta festa, eu levo fé", concebido pelo carnavalesco Paulo Barros.

Imperatriz Leopoldinense

A Imperatriz vai falar da morte de Lampião e o aperreio no Céu e no Inferno com o samba "O aperreio do cabra que o Excomungado tratou com má-querença e o Santíssimo não deu guarida".

Beija-Flor

A Beija-Flor irá retratar, na apresentação, aqueles que foram excluídos no Grito do Ipiranga com o enredo "Brava Gente! O grito dos excluídos no bicentenário da Independência". Segundo o carnavalesco Alexandre Louzada, o objetivo é pintar uma nova imagem da Independência, diferente daquela que é ensinada na escola.

Viradouro

A escola pretende narrar a história de "Rosa Maria Egipcíaca", também conhecida como Rosa Courana, reconhecida como a primeira mulher negra a publicar um livro no Brasil.

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