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Caetano Veloso

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  • Nome

    Caetano Veloso

  • Idade

    68 anos (07/08/1942)

  • Naturalidade

    Santo Amaro da Purificação (BA)

  • Signo

    Leão

  • Status

    Separado

Caetano Veloso demonstrou talento para a arte ainda na infância, no interior da Bahia, mas foi em Salvador que se tornou músico. Influenciado pela bossa nova, foi um dos criadores do movimento que se tornou a MPB. Destacou-se pelas canções de protesto contra a ditadura militar. Foi preso e exilado. Um dos artistas mais influentes de sua geração, continua ativo, compondo, fazendo shows e gravando. Foi casado duas vezes, com Dedê Gadelha e Paula Lavigne. Tem três filhos.

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Biografia completa de Caetano Veloso

BIOGRAFIA

Caetano Velloso nasceu em Santo Amaro da Purificação, sendo o quinto dos oito filhos de José Teles Velloso, funcionário público dos Correios, e Claudionor Viana Teles Velloso (Dona Canô) - nascidos no começo do século 20. Na infância, Caetano já demonstrava seu talento para arte, música, desenho e pintura, tendo um gosto especial pelo "rei do baião" Luiz Gonzaga e sambas de roda. Este mesmo interesse inspiraria, anos mais tarde, o nome de sua irmã, Maria Bethânia, baseado em uma famosa canção da época interpretada por Nelson Gonçalves.

Em 1960, aos 18 anos, Caetano mudou-se com a família para Salvador, onde aprendeu a tocar violão e começou a se apresentar em bares e casas noturnas. Com forte influência de João Gilberto, o artista interpretaria diversas canções da bossa nova e colaboraria com o nascimento de um estilo musical que mais tarde seria conhecido como MPB (Música Popular Brasileira). O nome do cantor ficou inicialmente associado ao movimento hippie e à fundação do movimento Tropicalista no Brasil.

Seu primeiro trabalho musical foi uma trilha sonora para a peça teatral “Boca de Ouro”, do escritor Nelson Rodrigues. Entretanto, o cantor seria lançado ao cenário nacional durante a Faculdade de Filosofia da Universidade Federal, quando sua irmã Bethânia gravou uma canção de sua autoria no primeiro disco “Sol Negro”, em que fazia um dueto com Gal Costa. Em 1965, Caetano lançava o seu primeiro compacto com as músicas “Cavaleiro” e “Samba em Paz”. Seu primeiro disco gravado, em parceria com Gal, foi “Domingo”. Produzido por Dori Caymmi, o trabalho contou com o primeiro sucesso de Caetano: a canção “Coração Vagabundo”.

Desde o início da carreira, o artista nunca fez questão de esconder sua posição política. Por sua participação na criação do Tropicalismo, um movimento considerado subversivo no Brasil da ditadura, teve algumas músicas censuradas ou simplesmente banidas no ápice do regime militar. Ficou em quarto lugar no 3º Festival de Música Popular Brasileira com a música “Alegria, Alegria”, mas, em dezembro de 1968, após realizar uma cena marcante no Festival Internacional da Canção com o “É Proibido Proibir”, foi preso com Gilberto Gil. Os dois eram acusados de desrespeitar o hino e a bandeira nacional. Libertados em fevereiro de 1969, seguiram para Salvador onde ficaram confinados. No mesmo ano, após dois shows de despedida no Teatro Castro Alves, partiram para o exílio na Inglaterra. O espetáculo, precariamente gravado, resultou no disco “Barra 69“.

Em 1972, Caetano Veloso retornou ao Brasil. Anos depois, em 76, lançou o disco “Doces Bárbaros”, que levou o nome da banda idealizada por sua irmã, Bethânia, com Gilberto Gil e Gal Costa,. Embora o álbum seja hoje considerado uma de suas grandes produções, o trabalho recebeu duras críticas na época. O músico também deu continuidade ao movimento tropicalista que surgia sob a influência de correntes artísticas de vanguarda e da cultura pop nacional e estrangeira.

Nos anos 70 Caetano compôs músicas de sucesso como “Tigresa”, “Odara”, “Leãozinho” e “Sampa”.

Em 1984, Caetano lançou o disco “Velô”, acompanhado pelos músicos da Banda Nova. A década seria marcada por lançamentos e shows maiores no exterior. Dentre as gravações mais representativas deste período, figuram “Os Outros Românticos“, “O Estrangeiro“, “O Ciúme“, “Eu sou Neguinha“, “Outras Palavras“, “Eclipse Oculto“, “Luz do Sol“, “Queixa“, “O Quereres", “Trem das Cores“, “Língua” e “Podres Poderes“.

O cantor mergulhou nas letras também para relatar as lembranças do Tropicalismo. Em 1997, escreveu o livro “Verdade Tropical” (editora Companhia das Letras), ao mesmo tempo em que lançou o CD-Livro elogiado pela crítica e indicado ao Grammy Latino na categoria World Music. Em 2002, Caetano publicaria outro livro sobre a Tropicália, “Tropicália: uma história de música e revolução no Brasil”. Dois anos depois, seria considerado um dos mais respeitados e produtivos pop stars latino-americanos, com mais de 50 álbuns lançados e canções que se tornariam famosas como trilhas sonoras de filmes como o “Fale com Ela”, “Frida” e “Lisbela e o Prisioneiro”.

Em 2008, Caetano mostrou que ainda estava a pleno vapor, estreando o show "Obra em Progresso", com canções inéditas. O espetáculo foi apresentado apenas no Rio. Entre as músicas novas estão: “Falso Leblon“, “Lobão tem Razão“, “Perdeu” e “Base de Guantánamo“ - gravadas em disco e lançado no ano seguinte com o título de "Zii e Ziê".

<span>Caetano na Tropicália</span> - <strong>Foto: Divulgação</strong> <span>Caetano e Tropicália</span> - <strong>Foto: Divulgação</strong> <span>Caetano em seu show</span> - <strong>Foto: Divulgação</strong> <span>Caetanos e sua ex-mulher Paula Lavigne</span> - <strong>Foto: Divulgação</strong> <span>Tom, filho caçula de Caetano e Paula</span> - <strong>Foto: Divulgação</strong>

No início de sua carreira, Caetano se casou com a atriz Dedé Gadelha, com quem teve Moreno - seu primeiro filho. Em 1986 se uniu a Paula Lavigne, um casamento que durou 20 anos e lhe rendeu os filhos Zeca e Tom. Separados, os dois ainda trabalham juntos. Paula é sua empresária.

Sua vida pessoal, fora do seio familiar, foi marcada por polêmicas, principalmente no que diz respeito a declarações feitas à imprensa sobre política.

Em 1983, Caetano travaria uma polêmica com Paulo Francis, que tomou as páginas do jornal "Folha de S. Paulo". O jornalista teria criticado a postura do artista diante de Mick Jagger, do Rolling Stones, em uma entrevista para o "Conexão internacional". Caetano, por sua vez, acusou Francis de ser preconceituoso. No calor das discussões, outros artistas acabaram envolvidos, defendendo um ou outro.

No ano seguinte, novos debates na mesma publicação: Décio Pignatari criticaria Caetano, que responderia aos insultos desfechando fortes golpes no articulista. Três anos mais tarde, o lançamento de um CD não seria acompanhado de entrevistas, já que Caetano, desgostoso com a mídia, resolveu “dar um gelo” nos jornalistas.

Em 1991, o então presidente Fernando Collor de Melo teria enviado uma carta a Caetano, sugerindo um encontro dos dois. Caetano (eleitor de Leonel Brizola, no primeiro turno, e de Lula, no segundo, nas eleições de 89, que elegeram Collor) nunca respondeu o convite. Um ano mais tarde, em um programa do Jô Soares, ainda no SBT, o cantor contou quem o delatou em 1968: o locutor de rádio Randal Juliano. Algum tempo depois, o acusado foi ao programa explicar que havia apenas lido uma nota repassada pela chefia do programa.

Em 2009, Caetano atiçaria novamente a ira de muitos ao se referir ao presidente Lula como “analfabeto”. De acordo com suas palavras, Marina é Lula e é Obama ao mesmo tempo". Ela é meio preta, é cabocla, é inteligente como o Obama, não é analfabeto como o Lula, que não sabe falar, é cafona falando, grosseiro. Ela fala bem”. Logo depois, o artista chegou a se retratar em carta ao jornal “O Estado de S. Paulo” e em entrevistas, afirmando que não queria ofender o presidente.

Com 50 discos lançados, dezenas de espetáculos, autor de livros e compositor de trilhas para o cinema, o músico baiano Caetano Veloso mostra em meio século de carreira artística boa parte da evolução musical do Brasil. Reconhecido internacionalmente como referência da música latino-americana, Caetano é hoje ídolo de várias gerações. Surpreende seus fãs a cada ano com projetos diferenciados que transitam pela essência da MPB, passam pelo rock e avançam em inovadoras letras e melodias. A inquietude, marca da primeira música que se tornou reconhecida nacionalmente, “Alegria, Alegria” (Eu tomo uma coca-cola, ela pensa em casamento, e uma canção me consola, amor, eu vou, por que não, por que não?), resiste ao tempo e confirma sua personalidade criativa e inovadora.

Discografia

1965: Compacto simples “Cavaleiro/Samba em Paz”
1967: LP de estreia “Domingo”, com participação de Gal Costa
1968: Gravação do primeiro LP individual “Caetano Veloso”, lançamento de “Tropicália ou panis et circensis”.
1969: Lançamento do álbum “Caetano Veloso” e de compacto simples com “Charles, anjo 45”
1970: Lançamento na Inglaterra do seu primeiro disco concebido e gravado no exílio, "Caetano Veloso.
1971: Lançamentos do LP "Transa"em Londres e compacto duplo "O carnaval de Caetano", com cinco músicas (entre elas "Chuva, suor e cerveja”)
1972: Lançamento de "Barra 69”, “Transa” (no Brasil) e LP "Caetano e Chico juntos e ao vivo". Caetano e Gil lançam um compacto simples com "Cada macaco no seu galho".
1973: Lançamento de LP individual "Araçá azul" e dois compactos simples com "Um frevo novo” e "Deus e o diabo".
1974: Lançamento de "Temporada de verão" e compacto simples com "Cara a cara”.
1975: Lançamento dos LPs “Joia” e “Qualquer Coisa” e do compacto simples com "A filha da Chiquita Bacana".
1976: Lançamento de álbum e compacto duplo gravado em estúdio com canções do show "Doces Bárbaros".
1977: Compacto simples com carnavalescas e lançamento do disco “Bicho”. Caetano e Gil participam do 2º Festival Mundial de Arte e Cultura Negra, em Lagos, Nigéria. Lançado o disco "Muitos carnavais”.
1978: Lançamento de compacto simples com duas canções tema de filmes. Novo LP “Muito - Dentro da Estrela Azulada” e "Maria Bethânia e Caetano Veloso ao vivo". Compacto para carnaval.
1979: Disco “Cinema Transcendental” e compacto "Carnaval 80".
1981: Lançamento do álbum “Outras Palavras” e “Brasil”
1982: Álbum “Cores, Nomes”
1983: Compacto simples com "Luz do sol", “Uns”
1984: Lançamento do disco “Velô”
1986: Lançado o álbum "Totalmente demais”
1986: “Caetano Veloso” - lançado no BRASIL em 1990 - LP/CD WEA(EUA)/Polygram(Brasil)
1987: Relançamento de "Araçá azul" e “Caetano”
1989: Lançamento do CD-LP “Estrangeiro”
1990: Sai finalmente no Brasil "Caetano Veloso", o seu "álbum americano" de 1986.
1991: Completa-se a lista de lançamentos de todos os discos produzidos até então em laser (LPs em CDs). Lançamento do CD “Circuladô”
1992: Lançamento de “Circuladô ao Vivo”
1993: Disco “Tropicália 2” (com Gilberto Gil)
1994: Lançamento do CD “Fina Estampa”
1995: “Fina Estampa ao Vivo
1996: "Tieta do Agreste"
1997: CD “Livro”
1998: Lançamento do CD “Prenda Minha” - ao vivo (1998)
1999: Lançamento do “Omaggio a Federico e Giulieta ao Vivo” (com músicas sobre o cineasta Fellini)
2000: Lançamento do CD “Noites do Norte” e “A Bossa de Caetano”
2001: “Noites do Norte ao Vivo”
2002: CD “Eu Não Peço Desculpas” e caixa “Todo o Caetano 2002”
2004: “A Foreign Sound”
2006: Lançamento do álbum “Cê”
2007: “Cê ao vivo”
2008: CD “Roberto Carlos e Caetano Veloso e a Música de Tom Jobim”
2009: “Zii e Zie”

Coletâneas

1989: “Sem Lenço Sem Documento”
1993: “Minha História”
1999: “Millennium”
2006: “Perfil”

Festivais e prêmios

1966: Concorre como compositor no Festival Nacional da Música Popular da TV Excelsior com “Boa Palavra”, defendida por Maria Odette, classificando-se em quinto lugar. “Um Dia” recebe o prêmio de melhor letra no 2º Festival de Música Popular Brasileira da TV Record.
1967: Quarto lugar no 3º Festival de Música Popular Brasileira com “Alegria, alegria”.
1968: Caetano é vaiado ao apresentar “É Proibido Proibir" na eliminatória paulista do 3º Festival Internacional da Canção da TV Globo. “Divino, maravilhoso”, composta com Gil, fica em terceiro lugar no 4º Festival de Música Popular Brasileira.
1982: Recebe o troféu Vinícius de Moraes de Melhor Cantor pelo disco “Brasil”.
1986: Estreia no 3º Festival de Cinema, Televisão e Vídeo do Rio de Janeiro do longa-metragem "O cinema falado".
1989: Recebe o Prêmio Shell para a Música Brasileira – 89 e o Sharp de Música.
1990: Participação no Festival de Jazz de Montreux, na Suíça.
1992: Segundo Prêmio Sharp de Música
1998: Recebe o título de doutor Honoris Causa pela Universidade Federal da Bahia (UFBa). Premiado na categoria MPB do Video Music Brasil.
1999: Participa da 27ª edição do JVC Jazz Festival em Nova York.
2000: Leva o Grammy 99 de melhor álbum de world music por "Livro". Vence o Grande Prêmio Cinema Brasil 2000, por "Orfeu" como melhor trilha sonora. Prêmio Antônio Carlos Jobim. Show de abertura do Festival 500 Anos, em Londres.
2001: Recebe o 8º Prêmio Multishow de Música como melhor cantor.
2002: Participa do 36ª Festival de Montreux.
2003: Participa da cerimônia de entrega do 75º Oscar ao lado da mexicana Lila Downs para cantar "Burn it Blue". Participa da homenagem ao poeta Waly Salomão na Bienal do Livro do Rio de Janeiro. Recebe o Prêmio do 4º Grammy Latino 2003 como Melhor Álbum de Música Popular Brasileira por "Eu Não Peço Desculpas”

Espetáculos

1976: “Os Doces Bárbaros” - com Gilberto Gil, Gal Costa e Maria Bethânia
1977/1978: “Bicho Baile Show”
1978/1979: “Muito”
1980: “Cine Transcendental”
1981: “Outras Palavras”
1982: “Cores, Nomes”
1983: “Uns”
1984/1985: “Velô”
1986: “Voz e Violão”
1988: “Caetano”
1989/1990: “Estrangeiro”
1990/1991: “Acústico”
1992: “Circuladô”
1994: “Tropicália Duo” - com Gilberto Gil
1995/1996: “Fina Estampa”
1998/1999: “Livro Vivo”
2001/2003: “Noites do Norte”
2004/2005: “A foreign Sound”
2006/2007: “Cê”
2008 - “Obra em Progresso”
2009/2010: “Zii e Zie”

Cinema

1976: “Doces Bárbaros”
1986: “O Cinema Falado”
2008:“Coração Vagabundo”

Literatura

1997: Veloso, Caetano. “Verdade tropical”. São Paulo: Companhia das Letras.
2003: Veloso, Caetano. “Tropical Truth: A Story of Music and Revolution in Brazil” New York City, New York: Alfred A. Knopf.
2003: Veloso, Caetano. “Letra só”.. [S.l.]: Companhia das Letras.
2005: Veloso, Caetano. “O mundo não é chato”. São Paulo: Companhia das Letras.
2004: Morais Junior, Luís Carlos de. Crisólogo. “O estudante de poesia Caetano Veloso”. Rio de Janeiro: HP Comunicação.
2004: Mei, Giancarlo. Canto Latino: “Origine, Evoluzione e Protagonisti della Musica Popolare del Brasile” (em Italian). [S.l.]: Stampa Alternativa-Nuovi Equilibrio
 

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