Ariadna Arantes, a primeira mulher trans a participar do Big Brother Brasil, revelou indignação após ser cortada da exibição de "BBB: O Documentário – Mais que uma Espiada". A ex-BBB investiu R$ 24 mil para participar da gravação, incluindo despesas com viagem, hospedagem e preparação pessoal, mas acabou sendo descartada pela edição.
“Fiquei completamente transtornada com o que aconteceu, sem saber o porquê. Falei da minha vida, sobre preconceito, as coisas que passei no reality, da fama, da falta de oportunidades e das pessoas que não quiseram trabalhar comigo”, desabafou ao portal Léo Dias.
A ex-sister aceitou o convite para integrar o projeto, mesmo sabendo que não receberia cachê ou reembolso dos custos. Segundo ela, a produção informou inicialmente que sua aparição seria no segundo episódio e, depois, no terceiro, mas acabou sendo cortada devido à redução do tempo dos episódios, de 50 para 40 minutos.
“Na hora, perguntei: ‘Como assim fui cortada? Que história é essa?’ Comecei a ter crise de pânico, porque trato de depressão e transtorno de ansiedade”, relatou a ex-BBB, que atualmente mora na Austrália.
Ariadna afirmou que a situação desencadeou problemas emocionais e financeiros. “Isso mexe com o emocional da pessoa, a frustração. Aceitei tudo pensando que teria um retorno financeiro, e não apareci”, declarou, referindo-se às oportunidades que a visibilidade poderia proporcionar.
Agora, a ex-sister busca assistência jurídica para tentar reparar o prejuízo. “Entrei em contato com uma grande advogada de São Paulo, amiga minha. Vamos tentar resolver isso da melhor forma possível, porque R$ 25 mil não cai do céu. Talvez, para a Rede Globo, não seja nada, mas, para mim, é muita coisa”, declarou.
O iG Gente entrou em contato com a equipe da Globo e aguarda um posicionamento.