Aos 28 anos, atriz estreia “Estamos Juntos”, ao lado de Cauã Reymond, e fala sobre a experiência de interpretar uma jovem médica
Em seu 16º trabalho no cinema, ela garante que não é autosuficiente como sua personagem, mas que vive muito bem com ela mesma. “Sozinha não significa ser solitária. Eu curto a minha própria companhia”, revelou.
Descobrir que não somos eternos me tocou profundamente"
Para interpretar uma jovem médica, que deixou o interior do Rio para investir em sua carreira profissional na cidade de São Paulo, Leandra fez laboratório no hospital-escola da USP. A experiência, segundo ela, foi incrível. “Ninguém me reconheceu no hospital. Estava vestida como todos os outros estudantes. Fiquei no pronto-socorro e achei tudo lindo. Vi de tudo e não fiquei traumatizada com nada”, afirmou.
Das temáticas abordadas no enredo, a que mais mexeu com a atriz foi conviver com a morte no dia a dia de um hospital. “Descobrir que não somos eternos me tocou profundamente. Mesmo eu sabendo lidar a morte e a dor da perda. Não tenho medo de morrer, mas acho que esse é um tema presente em todas as religiões e que toca a todos”, explicou.
Ninguém me reconheceu no hospital. Fiquei no pronto-socorro e achei tudo lindo. Vi de tudo e não fiquei traumatizada com nada "
De sua estreia em “A Ostra e o Vento”, aos 13 anos, para cá, Leandra se autoavalia: “Naquela ocasião, estava descobrindo a profissão. Hoje, não sei ser outra coisa”, afirmou a atriz que, além de atuar, também dirige, produz e escreve.
Sobre vida pessoal, ela foi discreta, mas deixou escapar o que é essencial para conquistá-la: “O humor é essencial para chegar em mim. Tem que saber rir da vida”.