Depois de viver a jovem escritora Beck, que é perseguida e stalkeada por Joe (Penn Badgley) na série “You”, da Netflix, a atriz Elizabeth Lail protagoniza o filme “A Hora de Sua Morte”. O longa dirigido por Justin Dec chegou aos cinemas no último dia 27 e fala sobre a existência de um aplicativo maligno que prevê a hora exata da morte das pessoas. Encantada com o enredo, a atriz falou com exclusividade sobre o filme, contou curiosidades dos bastidores e deu detalhes da sua relação com o mundo virtual.
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“ A Hora de Sua Morte ” é um terror com doses de humor e foi isso que chamou a atenção de Elizabeth Lail. “Li muitos roteiros e quando esse apareceu, eu percebi que era um roteiro sólido, com todas as peças de um quebra-cabeças: tinha horror, amor e questões sociais com o aplicativo. Além disso, eu me conectei com o relacionamento entre Quinn e sua irmã e entre Quinn e Matt (Jordan Calloway). Foi uma surpresa muito agradável.”
Na trama, Quinn (Elizabeth Lail) acaba baixando o aplicativo que prevê o tempo de vida que as pessoas têm. O problema é que a jovem descobre que possui só mais dois dias de vida e fica apavorada com essa terrível notícia. Tentando driblar o que diz o aplicativo, ela começa a correr contra o tempo ao lado de outras pessoas que estão fadadas a morrer em breve, só que nesse tempo ela começa a se deparar com fatos sobrenaturais e assustadores.
“O que é interessante na Quinn é que ela é forte, mas no começo ainda está lidando com a morte da mãe e está desconectada da família. Ela conseguiu se tornar enfermeira e isso é uma grande conquista. Ao longo do filme, ela se abre cada vez mais e no final está mais empoderada”, analisou a protagonista.
Curiosidades dos bastidores
Elizabeth Lail divide muitas cenas com o galã Jordan Calloway, conhecido por participar das séries “Normal Demais” e “Riverdale”. A intérprete de Quinn lembrou que quando o ator foi fazer o teste para viver Matt ele estava gripado e ficou com receio de espalhar o vírus para todo o elenco. “Ele chegou e cumprimentou a todos com o cotovelo ao invés de dar um aperto de mão. Felizmente, ele não nos fez beijar o cotovelo dele! (risos). Depois ficamos zoando ele por conta disso.”
Você viu?
A parceria entre os astros do filme deu muito certo e a atriz não economizou nos elogios. “É incrível quando um ator surpreende você e ele fez isso. Me diverti muito com ele e tivemos uma química genuína desde o início, o que também é uma grande sorte”, falou a protagonista, que viveu vários desafios durante as gravações do longa.
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Uma das cenas mais assustadoras mostra Quinn em uma cama quando uma mão gigante e com garras a abraça. Elizabeth Lail revela que não foi nada fácil gravar essa cena. “Esse foi o nosso demônio. Era um ator com maquiagem completa e próteses. Nossa equipe de maquiagem foi incrível e, nessa cena, nós estamos abraçados e nos arrancaram com tudo da cama, para dar a ideia de que o demônio estava me puxando. Mas, a cena terminou comigo em cima do demônio”, disse aos risos.
Baixaria um aplicativo semelhante?
Hoje em dia existem aplicativos para quase tudo e a atriz revela que o Google Maps é o seu favorito. “Eu não poderia viver sem, com certeza me perderia. Sempre fico impressionada com meus pais, porque eles pegam a estrada com mapas de papel; eu não sou capaz de ler mapas”, confessou. Por mais incrível que pareça, já existe um aplicativo similar ao do filme – que promete revelar quanto tempo de vida você ainda tem. Elizabeth Lail deixou claro que não baixou e que nem pretende baixar.
“Temos um grupo de alguns atores que participaram do longa e todos os outros fizeram o download do aplicativo . Eu fiquei chocada: ‘O que vocês estão fazendo? Não aprenderam nada?’. Acho que sou a única que levou realmente a sério, porque parei de baixar apps em geral”, contou a atriz.
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O filme também fala sobre aceitar aqueles termos de uso dos aplicativos sem ler com o que está concordando. “Eu mesma nunca presto atenção nisso. Coloco minha vida em risco com muita facilidade (risos). Acho que deveriam tornar os termos de uso mais legíveis, talvez eu devesse começar um movimento”, concluiu Elizabeth Lail.