A 25ª Edição do Festival Mix Brasil está chegando ao fim. Ainda que o festival se pendure até o próximo domingo (26), a organização do evento já liberou quem são os vencedores deste evento do cinema na última quarta-feira (22) no Centro Cultural São Paulo. Os prêmios foram divididos em duas categorias: o Coelho de Prata, destinado à Mostra Competitiva de curta, média e longa-metragens separadamente, além do prêmio do público, e o Coelho de Ouro, que é o prêmio do Júri da Mostra Competitiva Brasil.

O festival Mix Brasil premiou
Reprodução
O festival Mix Brasil premiou "Guigo Offline" como o melhor longa-metragem da Mostra

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O longa “Guigo Offline”, de René Guerra foi o grande vencedor Mix Brasil , levando o Coelho de Ouro por melhor longa-metragem brasileiro. O filme conta a história de um jovem chamado Guigo que tem doze anos de idade e está apaixonado por sua colega de sala, com quem troca frequentemente mensagens. Entretanto, durante uma viagem com o seu pai Roberto, que é separado da sua mãe, Guigo acaba perdendo o sinal do celular e tem que enfrentar a angustia de não conseguir falar com a amada. Mas esse não é o único desafio que o jovem terá que enfrentar durante o passeio, já que, antes que Roberto diga ao filho, ele descobre que o homem que então achavam que era amigo do seu pai é, na verdade, seu namorado.

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Já na categoria de melhor curta-metragem, quem levou a estatueta foi a obra de Bruno Victor e Marcus Azevedo, “Afronte”. O curta mescla ficção e documentário para contar a história e processos de transformação de um jovem negro e gay morador da periferia do Distrito Federal, misturando depoimentos de outros jovens que revelam as diferentes formas de resistência desta identidade.  Ambas obras também receberão os prêmios DOTCINE, CTAV e MISTIKA de incentivo à realização de seus novos projetos audiovisuais através da parceria do Festival Mix Brasil com apoiadores da área cinematográfica.

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Com os prêmios Coelho de Prata para longa-metragens, o júri escolheu Andréia Pires e Leonardo Mouramateus como Melhor Direção por “Vando Vulgo Vedita”; “Stanley” com o melhor roteiro, escrito por Paulo Roberto; Gilda Nomacce por melhor interpretação em “Minha Única Terra é Na Lua” e dedicou o prêmio de menção honrosa a “Estamos Todos Aqui”, filme de Chico Santos e Rafael Mellim. Nos curta-metragens, quem levou o prêmio de melhor direção foi Carolina Jabor por “Aos Teus Olhos”, o de melhor roteiro foi Esmir Filho e Mariana Bastos por “Alguma Coisa Assim”, de melhor interpretação ficou para Caroline Abras, também do filme “Alguma Coisa Assim” e o pódio da categoria menção honrosa foi divido por “Meu Nome É Jacque” de Angela Zoé e “Seguei, o último psicodélico”, de Ching Lee e Zahy Tata Pur’gte.

Escolha do público

O público também teve espaço na premiação do Mix Brasil, podendo selecionar os seus longas e curtas-metragens favoritos do evento para levar o Coelho de Prata. “Estamos Todos Aqui” de Chico Santos e Rafael Mellim foi eleito como o melhor curta nacional, enquanto “Luana Muniz – Filha da Lua” de Rian Córdova e Leonardo Menezes o melhor longa nacional. No âmbito internacional, o prêmio de melhor curta ficou para “Mario, Kike e David”, de Miguel Lafuente e o de melhor longa foi para a obra de Naoko Ogigami, com “Close-Knit”.

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