O maior sucesso de bilheteria do ano até o momento chega ao mercado de home e vídeo no fim do mês, mais precisamente no dia 28. Com mais de US$ 1.247 bilhão em faturamento global, “A Bela e a Fera” tem tudo para registrar sucesso equivalente no sell-thru e nas plataformas on demand. A Disney , claro, está feliz da vida com os resultados apresentados pela produção dirigida por Bill Condon e estrelada por Emma Watson , mas não está sozinha.

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Cena do filme A Bela e a Fera, que estreia nesta quinta-feira (16) nos cinemas do Brasil
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Cena do filme A Bela e a Fera, que estreia nesta quinta-feira (16) nos cinemas do Brasil

O iG bateu um papo com Steve Gaub , produtor experimentado que atua há mais de 20 anos em Hollywood e tem entre seus créditos produções como “Oblivion” (2013), ficção científica estrelada por Tom Cruise, “Tron – O Legado” (2010) e “O Exterminador do Futuro: A Salvação” (2009). “A Bela e a Fera” é seu 13º crédito como produtor, mas é o primeiro a ultrapassar a marca do bilhão de dólares em faturamento. “É uma daquelas coisas que você pode dizer: ‘nunca vão tirar da gente”,  se diverte Gaub.

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Feliz pela conquista de toda a equipe – e Emma Watson tinha uma cláusula em seu contrato elevando seus vencimentos caso o filme superasse a tal marca – o produtor conta que muita gente que fingia que ele não existia resolveu aparecer. “ O mais curioso é que muita gente que não falava comigo há muito tempo me ligou parabenizando pelo filme... e eu tenho feito isso por 20 anos”, observa com ar de incredulidade. “Ou você precisa fazer US$ 1 bilhão para chamar a atenção das pessoas ou algumas delas pensaram que eu tinha algum tipo de participação nessa bilheteria”, se diverte. “Só ganhei na loteria da profunda satisfação criativa”.

História atemporal

Para Gaub, o sucesso do filme se deve essencialmente a sua característica perene e atemporal.  “São duas pessoas tentando achar seu espaço no mundo e acabam encontrando uma a outra”, observa. “É uma história de temas eternos: amor e lealdade, arrependimento e esperança, redenção e perdão”.

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Capa do Blu-Ray de A Bela e a Fera, que chega ao Brasil em 28 de junho

Sério candidato ao próximo Oscar nas categorias de canção e principalmente de efeitos especiais, “A Bela e a Fera” é o exemplar mais bem sucedido de uma nova onda em Hollywod, parcialmente capitaneada pela Disney. A de filmes fundamentalmente calcados em CGI (os efeitos especiais totalmente gerados por computador). Na opinião do produtor, essa tendência é irreversível. Ele acha que a releitura de clássicos Disney, outrora animados, nessas versões live-action com grande amparo do CGi tem tudo para quebrar eventuais resistências. “Acho que os jovens querem experimentar esses clássicos de uma maneira concebível em sua percepção de mundo”, defende.

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Os efeitos especiais, portanto, são parte destacada do material bônus do Blu-Ray, que também terá uma versão em 3D. Alguns featurettes merecem menção especial como As Mulheres dos Bastidores de “A Bela e a Fera”, focado em Emma Watson e nas mulheres da produção, A Beleza de um Conto, que explora justamente a confecção dos efeitos especiais, e Um Momento com Celine Dion.

"A Bela e a Fera" já pode ser alugado pela plataforma on demand da Rede Telecine nas operadoras Net, Vivo  e pelo portal digital Looke. 

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