Em um evento com a expectativa de público de quase 200 mil pessoas é quase impossível querer aproveitar todas as atrações principais do evento ou fugir totalmente das filas imensas que atraem centenas de fãs, mas uma feira do porte da CCXP certamente tem muito mais a oferecer para o público – e por isso vamos dar algumas dicas para você curtir o evento sem ficar preso no mainstream (e nas filas intermináveis).

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Eventos paralelos de cosplay são destaque para desfrutar a CCXP sem ficar refém de filas ou programação
Reprodução/Instagram
Eventos paralelos de cosplay são destaque para desfrutar a CCXP sem ficar refém de filas ou programação


1- Ficar de olho na programação

A programação final dos quatro dias da CCXP costuma ser divulgada de última hora – é claro que os highlights da feira como a participação de atores, diretores e outras personalidades são anunciadas com antecedência, mas cerca de uns 70% do que vai rolar no evento é revelado horas antes do seu início. A primeira dica é: logo que chegar ao pavilhão do São Paulo Expo pegar um guia com o mapa e a programação para não se perder e ter todas as informações na mão (sem ficar dependendo da conexão duvidosa da internet móvel).

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Para rechear quase 40 horas de programação é preciso ter muitas atrações – e boa parte delas nem chegam a sair no site ou redes sociais da CCXP, mas está tudo listado no flyer com informações que são distribuídos no evento . Além das ações que acontecem nos espaços abertos, há outras opções nos auditórios que normalmente envolvem profissionais e artistas de áreas como quadrinhos , jogos, cinema , cosplay , animação e por aí vai. Os formatos também são diferentes do resto, tipo palestras, debates e workshops. Com menos público e sem o “hype”, com alguma sorte até dá para bater um papo com os convidados na saída.

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Em 2014, por exemplo, Neville Page, artista conceitual por trás de “Avatar” do diretor James Cameron foi um dos convidados e falou sobre suas experiências, o mercado de design de criaturas no cinema e fez uma demonstração ao vivo de modelagem digital de personagens – o workshop foi um dos pontos altos daquele ano, mesmo que quase não tenha sido divulgado.

2- Aproveitar o que os estandes oferecem

Boa parte dos estandes que participam da CCXP são lojas, porém há vários que montam pequenas exposições com objetos de cenografia dos filmes, fantasias originais utilizadas por atores durante gravações, miniaturas e outras coisas que valem a pena. Falar em “sem filas” seria um exagero, mas atrações como as armaduras em tamanho natural dos Cavaleiros do Zodíaco ou o escudo do Capitão América são coisas que você só vai ver uma vez na vida – e vale a pena espera.

Também existem as marcas que realmente disponibilizam espaço para o público ter outras experiências interativas. São vários os estandes que trazem lançamentos de jogos, protótipos ou opções imersivas para um test-drive na CCXP. Esse ano a aposta fica com os simuladores de realidade virtual que, embora já tivessem alguns na edição anterior, em 2017 foram febre na indústria de entretenimento. E para quem prefere jogos à moda antiga a área de board games é mais uma das opções que já foram confirmadas pela organização.

3- Artist’s Alley

Lendário quadrinista Arthur Adams, pela primeira vez no Brasil, estará nos Artist's Alley nos quatro dias da CCXP
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Lendário quadrinista Arthur Adams, pela primeira vez no Brasil, estará nos Artist's Alley nos quatro dias da CCXP

Essa é uma parte clássica de toda Comic-Con em que artistas (muitos independentes) montam mini-estandes para divulgar seu trabalho, vender artes originais, produtos exclusivos e dar autógrafos. Mesmo profissionais com renome participam dessa iniciativa pela proximidade com o público e a possibilidade de interagir com outros artistas que também estão lá expondo. Para quem gosta de arte é obrigatório dar uma passada no Artist’s Alley, que esse ano terá 176 mesas, e conhecer de perto – e quem sabe levar para casa – o trabalho de artistas sensacionais. Nessa edição serão destaques os quadrinistas Arthur Adams, Bernard Chang, artista de "Batman Beyond", Bill Sienkiewicz, responsável pela arte de "Sandman" e ganhador do Prêmio Êisner, e o brasileiro Ivan Reis, que hoje desenha exclusivamente para a DC Comics.

4- Eventos de cosplay

Nós sabemos – e a organização do evento também – que os cosplayers sempre são um show à parte em qualquer evento voltado para cultura pop . Esse ano não vão faltar opções: haverá o palco Cos Music que, além de terem bandas tocando, receberá desfile de cosplays nos intervalos das apresentações; a parada de cosplays que uma vez por dia circula pelos corredores principais do pavilhão e no último dia, no auditório Ultra, acontece a final do concurso de cosplays da CCXP com diretos a jurados internacionais convidados especialmente para a ocasião – e o melhor disso? Tirando o concurso, o resto das atrações são abertas, é só chegar e assistir. 

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