Na indústria da cultura e do entretenimento, o lugar que o corpo da mulher ocupa muitas vezes é colocado em xeque: seria a nudez, o sexo e a sensualidade ferramentas de empoderamento ou só reflexo da objetificação da sociedade? Em abril deste ano, o portal iG realizou uma série de reportagens que tinha como intuito debater essa e outras questões com a série Sexografia e a relação desse corpo com a música não foi deixada de lado – com as opiniões de Mc Mayara, da psicóloga Rachel Moreno e, agora da cantora Karina Burh o tema recebeu os holofotes da nossa equipe de jornalismo.

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Karina Burh em ação
Divulgação
Karina Burh em ação

Complementando o debate, a cantora de “Selvática” contou um pouco sobre o que pensa a respeito do assunto. “As mulheres são vistas inteiras como objetos. Acho que a arte é a arte, ela não desnaturaliza ou naturaliza a ideia de objetificação. A sociedade faz isso”, comenta Karina Burh . “Nao há limites pra se usar o próprio corpo em nada, a única regra é não machucar nem obrigar ninguém a nada”, completa.

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Ainda, sobre as polêmicas envolvendo as mulheres e a música, a artista chega a defender o sexo na indústria musical. “O problema jamais será o sexo, a sexualidade, mas o direito ou não de escolhas sobre o próprio corpo. A mesma sociedade que hipersexualiza mulheres também as proíbe de abortar, essa sociedade faz o que quer do corpo das mulheres e não as permite ter domínio sobre si mesmas”, comenta. “O espaço das mulheres na indústria musical, como um tudo, é de subalternidade, o segundo lugar nos é reservado. Somos tratadas como o extra, o exótico, a perfumaria. Somos tratadas como um grupo à parte, jamais de igual pra igual com homens. E está muito, muito longe de mudar, está internalizado, as pessoas, de uma maneira geral, nem percebem que isso acontece”, completa a cantora.

Nos ares do romance

Mauricio Melo Jr. estreia como romancista e vai ao passado brasileiro
Arquivo pessoal
Mauricio Melo Jr. estreia como romancista e vai ao passado brasileiro

O jornalista Maurício Melo Júnior faz a sua estreia como romancista com a obra “Noites Simultâneas”. Apesar de chegar às livrarias só agora, o projeto literário tem uma longa trajetória, datada em 1988 em uma velha maquina de datilografia, mas que agora ganhou novos ares. O enredo, por sua vez, relembra os anos sombrios dos brasileiros nas décadas de 1960 e 1970 protagonizados por dois estudantes que se esbarram em um dia de greve geral, se apaixonam e acabam entrando na militância em uma organização clandestina.

O cinema que reluz no Nordeste

Na última terça-feira (27) a 21ª edição do CINE PE deu inicio às suas atividades trazendo uma grande fila na frente do Cinema São Luís. Recheado de atrações, o festival contou com apresentação de animação stop motion, curta-metragens, como “ Los tomates de Carmel” que é ambientado no pós Guerra Civil espanhola, e longas com temáticas importantes, como “Real – O Plano por trás da História”, de Rodrigo Bittencourt. A celebração segue nesta quarta-feira (28) com mais curtas e documentários, como “Jardim das Aflições”, de Josias Teófilo.

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Prontos para bombar

Judia não! Esse é o apelo de Lucca e Roberto, dois goianos que estão despontando no mundo do sertanejo atualmente. Na última quarta-feira (28), a dupla lançou o videoclipe da canção Judia Não, composição do próprio Lucca em parceria com Deborah Victoria e Single Hits, um grupo de compositores. A música faz parte de um projeto que tem previsão de ser lançado ainda no segundo semestre desse ano. Veja o clipe aqui .

 Orgulho

Carlinhos Brown grava clipe para promover respeito e diversidade sexual
Divulgação
Carlinhos Brown grava clipe para promover respeito e diversidade sexual

Carlinhos Brown lançou nesta quarta-feira (27) o clipe da canção Orgulho de Todos Nós. O vídeo foi gravado na cidade de Cachoeira (BA) e investe na força cultural da cidade e na diversidade musical para celebrar as conquistas pela liberdade de escolha sexual. “A mensagem dessa música é que cada um tenha orgulho da sua vivência, da sua casa, de sua vida seja como ela é”, observa o cantor. “Essa música nova é uma comemoração. É respeito a um movimento que se fortalece.”

De braços abertos para o desafio

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Lexa

Com uma rotina intensa de shows- este mês foram 17- Lexa vai ter que desdobrar. Isto porque a cantora aceitou o convite para fazer parte do “Dancing Brasil 2”. “Eu já quase não estava tendo tempo para nada com os shows e visitas em rádios, agora então... Mas não vou diminuir minhas apresentações não, vou é cortar minhas horas de folga que já eram raras”, ri a cantora. Lexa dança em suas apresentações junto com seus bailarinos, mas ela não vê isso como uma vantagem. “De jeito nenhum! São vários estilos e técnicas. Além disso, nos shows, eu danço sozinha e só funk. Dançar com um parceiro é algo novo. Não será fácil, mas estou disposta a aprender e dar o melhor de mim”, afirma. 

Triunfo brasileiro em Paris

O novo filme de Laís Bodanzky e protagonizado por Maria Ribeiro, “Como Nossos Pais” foi o grande vencedor do 19º Festival de Cinema Brasileiro de Paris, com o prêmio de Melhor Filme eleito pelo júri popular. O longa, que estreia no Brasil no dia 31 de agosto, conta a história de Rosa (Maria Ribeiro), que se vê diante de conflitos existenciais quando precisa, ao mesmo tempo, cuidar de suas filhas, manter seus sonho e objetivos profissionais, enfrentar as dificuldades do casamento e lidar com uma relação conflituosa com sua mãe, Clarice (Clarisse Abujamra).

Maria Ribeiro em cena de
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Maria Ribeiro em cena de "Como Nossos Pais"

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