Filha do ator nasceu com cardiopatia rara
Reprodução/Instagram - 30.07.2022
Filha do ator nasceu com cardiopatia rara

Letícia Cazarré, mulher do ator Juliano Cazarré, o Alcides de "Pantanal", disse ontem que a filha do casal Maria Guilhermina ainda não tem data para deixar a UTI, mas está melhorando a cada dia. A pequena nasceu com uma cardiopatia rara. Por conta disso, logo depois do parto, ela passou por um procedimento para corrigir uma das válvulas do coração. "Ela ainda está fragilizada, mas melhorando a cada dia. Graças a Deus", contou Letícia, que está ao lado da filha no hospital desde a última internação.


Maria Guilhermina nasceu no dia 21 de junho, já o com o diagnóstico Anomalia de Ebstein, detectada ainda durante a gestação. Logo depois do nascimento, ela precisou passar por uma cirurgia para correção de uma válvula do coração, o que a levou a ficar internada na UTI. Ela recebeu alta pouco mais de um mês depois de realizar uma cirurgia. Mas teve que voltar para um procedimento médico de emergência.

"Ontem nossa pequena Maria Guilhermina voltou para a UTI inesperadamente. Ela estava bem, mas a saturação baixou, começou a oscilar e nossos (super!) médicos ligaram o sinal amarelo e preferiram internar para cuidar dela de perto. Graças a Deus, porque ela precisou mesmo de um cateterismo e de um stent, mas agora passa muito bem! Depois de uma noite em claro e um dia de muito carinho pra que ela aguentasse muitas horas em jejum, entubação, procedimento e extubação, agora nós duas só queremos ficar juntas e dormir…", postou Letícia em seu perfil no Instagram, na ocasião da volta.


Na semana passada, Juliano Cazarré "cumpriu a missão" de levar dois de seus cinco filhos, Gaspar e Madalena, para conhecer sua caçula, em São Paulo. O ator publicou um registro do momento em seu perfil do Instagram, nesta quinta-feira.

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"Ontem cumpri uma missão muito especial. Levei os pequenos Gaspar e Madalena para São Paulo, para matar a saudade da mamãe e para finalmente conhecer a irmãzinha. Não foi fácil, teve voo cancelado, horas e horas no aeroporto com os pequenos, avião, malas, carrinho de bebê, taxi, um sufoco só. Mas a missão foi cumprida. Esses sorrisos justificam todo e qualquer esforço. Amor é serviço. A vida quer viver", escreveu ele na legenda da publicação.

O que é Anomalia de Ebstein, a doença rara da filha de Juliano Cazarré


A filha do ator Juliano Cazarré, a pequena Maria Guilhermina, recebeu alta da UTI no dia 15 de julho após passar 24 dias internada devido à anomalia de Ebstein. Agora ela está no quarto. A cardiopatia congênita rara fez a recém-nascida ser submetida à "cirurgia do cone", como é conhecido o procedimento para correção da válvula tricúspide. A doença afeta 1 a cada 20 mil crianças.

A anomalia de Ebstein é uma cardiopatia rara da válvula tricúspide, a responsável por separar o átrio direito do ventrículo direito do coração. Essa estrutura é considerada a "porta de entrada" do coração, pois permite que o sangue venoso (que já oxigenou o organismo) retorne ao coração. O sangue entra pelo átrio direito, passa pela válvula tricúspide, vai para o ventrículo direito, onde é bombeado para o coração para ser oxigenado novamente.

Na anomalia de Ebstein, a válvula tricúspide fica abaixo do normal, já "dentro" do ventrículo direito. Isso faz com que uma porção do ventrículo se torne parte do átrio, fazendo com que o átrio direito aumente de tamanho e não funcione adequadamente. Além disso, as estruturas da válvula tricúspide têm formato anormal, o que pode levar ao refluxo de sangue para o átrio.

Muitas pessoas com anomalia de Ebstein têm um orifício entre as duas câmaras superiores do coração chamado defeito do septo atrial ou uma abertura chamada forame oval patente (FOP). Um FOP é um buraco entre as câmaras cardíacas superiores que todos os bebês têm antes do nascimento que geralmente se fecha após o nascimento. Ele pode permanecer aberto em algumas pessoas sem causar problemas. Esses orifícios podem diminuir a quantidade de oxigênio disponível no sangue, causando uma descoloração azulada dos lábios e da pele (cianose).

O tratamento é cirurgico e, normalmente, definitivo. Na operação a válvula pode ser trocada ou restaurada.

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