Aguinaldo Silva
Reprodução/Instagram
Aguinaldo Silva

Após causar usando a imagem de Nazaré Tedesco, Aguinaldo Silva, de 78 anos , movimentou seu ciclo social nesta segunda-feira (16) ao opinar sobre a retomada do Talibã ao poder no Afeganistão. "A gente precisa se render às evidências e uma delas é essa: eu sei que é trágico para o povo afegão, que vai mexer com a situação internacional e só Deus sabe como... Mas, se o Afeganistão caiu nas mãos dos talibãs tão depressa é porque o governo já estava podre", iniciou o novelista.

Em outra situação, Aguinaldo compartilhou um vídeo postado por Reinaldo Gottino, jornalista da Record, em que afegãos tentam fugir do país em meio a caos e aglomeração. Sobre isso, ele declarou. "Por que será que o povo do Afeganistão tem tanto medo dos seus 'libertadores' talibãs a ponto de querer fugir do país de qualquer maneira?", questionou ele no Twitter. 

Em resposta a opinião do autor, seus fãs lhe deram um "puxão de orelha", ou melhor, uma pequena bronca. Os mesmos ainda aproveitaram para tentar elucidar a situação para ex-contratado da Globo. Entretanto, houve quem não tivesse tanta paciência e mandasse Aguinaldo "se informar melhor". Confira reações coletadas no Twitter.

Em uma ofensiva-relâmpago que começou há duas semanas, o  Talibã avançou neste domingo (15) sobre Cabul e anunciou ter tomado o palácio presidencial do Afeganistão depois da fuga do presidente pró-Ocidente, Ashraf Ghani. O grupo fundamentalista recuperou o poder no país da Ásia Central duas décadas depois de ser derrubado na invasão americana de 2001, quando foi acusado de dar abrigo a Osama bin Laden, arquiteto dos atentados do 11 de Setembro daquele ano.

O Talibã reassumiu, nas últimas semanas, a posição de força que tinha no começo do século XXI, coincidindo com a iminente saída das forças estrangeiras contra as quais lutou nas últimas duas décadas. A ofensiva levou governos de outros países a retirarem seus cidadãos, e deixa aterrorizada uma população que viveu as políticas extremistas do grupo, cuja trajetória se confunde com as raízes da história afegã. 


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