Cada vez mais Fátima Bernardes está emitindo seus posicionamentos e dando opiniões. No "Encontro", ao falar sobre os assuntos mais comentados do momento , ela acaba dizendo o que pensa, como já fez ao criticar Bolsonaro ao vivo. "Fiquei indignada com a falta de compaixão daquele: 'Me chamo Messias, mas não faço milagre'. E cobrei", relembra a jornalista em entrevista à revista Veja. Ela completa que, naquele momento, nem pensou na polêmica que a fala poderia causar.
A namorada de Túlio Gadêlha ainda criticou algumas formas de agir do governo federal, por exemplo, com a conscientização das medidas de isolamento social. "Não faltam demonstrações de que o governo tem dificuldade de lidar com o contraditório. Em uma campanha tão importante, a de conscientização para as pessoas ficarem em casa, a imprensa foi fundamental ", Fátima critica.
Drogas e aborto
A apresentadora fala que não existe um assunto proibido de ser abordado no "Encontro" e não tem medo de emitir opinião sobre assuntos polêmicos, como a legalização das drogas. A jornalista admite que é uma questão polêmica, com prós e contras , mas defende que as drogas sejam legalizadas.
"Além de frear o tráfico e diminuir a violência, facilitaria o uso medicinal da maconha, um tema que enfrenta preconceito. Eu sou bem careta. Nunca experimentei droga. Nunca tomei um copo de chope na vida. No máximo bebo um pouquinho de vinho socialmente. Mas acredito firmemente no direito de escolha das pessoas para sua própria vida ", ela explica.
Pelo mesmo motivo de defender as liberdades individuais, Fátima também acredita que o aborto deveria ser legalizado. A jornalista ainda conta que se considera feminista e garante que batalhou para ocupar os lugares onde esteve. Sobre o posicionamento político, a mãe de trigêmeos diz que não acredita em direita e esquerda, mas se considera "humanista, com ideias progressistas".